Acho que o submundo não tem fim. Por mais que se tente sair dele, há laços imensos que te envolvem o pescoço, quando não o corpo inteiro. A fraqueza da mente talvez seja a maior responsável por tudo. Uma hipótese, claro. Nada melhor do que conjecturar a respeito do fracasso por não conseguir algo tão importante na vida... algo do tipo viver em paz consigo mesmo.
Se eu estivesse entre os mestres, tenho a certeza de que me diriam que eu estaria envolvido nessa prisão em razão de um laço que eu mesmo apertei e que agora, como todos os laços fortes, tenho que tentar afrouxa-lo ou cortá-lo com uma faca – ou espada... A mesma mente.
Não é tão simples assim. Todos os seres humanos são portadores de ferramentas que adquirem na vida, com experiências boas ou ruins, e delas tiram seu sustento interno: sua religião, sua filosofia... Seus princípios. Não é nada gratuito mesmo.
Hoje com meia idade, ainda me sinto portador de experiências as quais teria que por elas passar quando mais jovem... Mas a natureza é sábia, e nós, homens, burros. Não há nada que caia em nossos braços do céu ou do inferno que não seja injusto. De alguma forma temos que alimentar isso, caso contrário...
Muitos se envolvem em religiões, dentro das quais encontram serem cuja capacidade de parlar é imensa, contudo não têm experiência suficiente para acalentar ânimos, pelo menos os meus... Muitos se engajam em escolas budistas, taoistas, teosóficas... até mesmo filosóficas com o intuito de compreender o que é o problema em si, e se deparam com enormes teorias evasivas em relação a eles; leem de tudo, de Platão à Bíblia, e saem professores em problemas... Contudo...
Nada melhor do que enxergar a vida como uma imensa montanha russa, na qual subimos e descemos, e que somente os fortes sorriem tanto na parte que desce, quanto na parte que sobe... Fácil, não?
Mas a tentativa de compreender nada mais é que tentar compreender a nós mesmos, pois não somos apenas filhos de um universo estanque; pelo contrário, somos filhos ligados a vários fios invisíveis universais, cada um mais diferente do que o outro... Mesmo assim, é difícil lidar com esse universo tão incompreensível, tão detentor de mistérios dos quais não conseguimos sair nem entendê-lo (claro!), ficaria sem graça se pudéssemos!
Hoje, quando falo em submundo, falo de descaminhos. Cada um com o seu. Descaminhos longos, pequenos, médios... Mas que não deixam de ser descaminhos. A natureza de cada um tem a sua importância na vida, contudo há alguns que são de uma natureza tão imperfeita, que somos obrigados a pedir ajuda, aquela ajuda aos céus, enfim... A tudo que nos rodeia.
Nesse instante, nem mesmo as clássicas de Bach, as palavras do mestre Marcus Aurélio, os códigos bíblicos, com verbetes míticos, históricos... Nem mesmo os estoicos com sua doutrina perfeita nos tiram do fim do mundo em que nos metemos... Daí vem os sentimentos de depressão, de dor, longe da paz de espírito que tanto almejamos e que, por buscar erroneamente, caímos, morremos, ressuscitamos... e não saímos do imbróglio simplesmente porque queríamos tentar entender a vida ou satisfazer nossos desejos mais simples, como o de ser feliz.
Aqui, no submundo, o crime é natural; a pornografia, a esperteza, a falta de ética, de moral, o materialismo em excesso, o sofrimento por nada, a loucura por cargo, dinheiro, beleza... Aqui, no submundo, a imperfeição beira a perfeição.
Aqui, conjecturar a respeito do amor, da paz, da vida, de Deus, da verdade é tão natural quanto no andar de cima – de onde nunca devíamos ter saído; porque na prática somos bestas sádicos na tentativa de matar uns aos outros por algumas moedas – assim, compreendemos, enfim, aquele mito que conta a história de um discípulo que entregou seu mestre por alguns trocados... O discípulo somos nós, e o mestre, o próprio universo a espera de nossa espiritualidade, lá no alto, além das nuvens, além das estrelas, cometas, dos sistemas... Além de nós mesmos.
Se eu estivesse entre os mestres, tenho a certeza de que me diriam que eu estaria envolvido nessa prisão em razão de um laço que eu mesmo apertei e que agora, como todos os laços fortes, tenho que tentar afrouxa-lo ou cortá-lo com uma faca – ou espada... A mesma mente.
Não é tão simples assim. Todos os seres humanos são portadores de ferramentas que adquirem na vida, com experiências boas ou ruins, e delas tiram seu sustento interno: sua religião, sua filosofia... Seus princípios. Não é nada gratuito mesmo.
Hoje com meia idade, ainda me sinto portador de experiências as quais teria que por elas passar quando mais jovem... Mas a natureza é sábia, e nós, homens, burros. Não há nada que caia em nossos braços do céu ou do inferno que não seja injusto. De alguma forma temos que alimentar isso, caso contrário...
Muitos se envolvem em religiões, dentro das quais encontram serem cuja capacidade de parlar é imensa, contudo não têm experiência suficiente para acalentar ânimos, pelo menos os meus... Muitos se engajam em escolas budistas, taoistas, teosóficas... até mesmo filosóficas com o intuito de compreender o que é o problema em si, e se deparam com enormes teorias evasivas em relação a eles; leem de tudo, de Platão à Bíblia, e saem professores em problemas... Contudo...
Nada melhor do que enxergar a vida como uma imensa montanha russa, na qual subimos e descemos, e que somente os fortes sorriem tanto na parte que desce, quanto na parte que sobe... Fácil, não?
Mas a tentativa de compreender nada mais é que tentar compreender a nós mesmos, pois não somos apenas filhos de um universo estanque; pelo contrário, somos filhos ligados a vários fios invisíveis universais, cada um mais diferente do que o outro... Mesmo assim, é difícil lidar com esse universo tão incompreensível, tão detentor de mistérios dos quais não conseguimos sair nem entendê-lo (claro!), ficaria sem graça se pudéssemos!
Hoje, quando falo em submundo, falo de descaminhos. Cada um com o seu. Descaminhos longos, pequenos, médios... Mas que não deixam de ser descaminhos. A natureza de cada um tem a sua importância na vida, contudo há alguns que são de uma natureza tão imperfeita, que somos obrigados a pedir ajuda, aquela ajuda aos céus, enfim... A tudo que nos rodeia.
Nesse instante, nem mesmo as clássicas de Bach, as palavras do mestre Marcus Aurélio, os códigos bíblicos, com verbetes míticos, históricos... Nem mesmo os estoicos com sua doutrina perfeita nos tiram do fim do mundo em que nos metemos... Daí vem os sentimentos de depressão, de dor, longe da paz de espírito que tanto almejamos e que, por buscar erroneamente, caímos, morremos, ressuscitamos... e não saímos do imbróglio simplesmente porque queríamos tentar entender a vida ou satisfazer nossos desejos mais simples, como o de ser feliz.
Aqui, no submundo, o crime é natural; a pornografia, a esperteza, a falta de ética, de moral, o materialismo em excesso, o sofrimento por nada, a loucura por cargo, dinheiro, beleza... Aqui, no submundo, a imperfeição beira a perfeição.
Aqui, conjecturar a respeito do amor, da paz, da vida, de Deus, da verdade é tão natural quanto no andar de cima – de onde nunca devíamos ter saído; porque na prática somos bestas sádicos na tentativa de matar uns aos outros por algumas moedas – assim, compreendemos, enfim, aquele mito que conta a história de um discípulo que entregou seu mestre por alguns trocados... O discípulo somos nós, e o mestre, o próprio universo a espera de nossa espiritualidade, lá no alto, além das nuvens, além das estrelas, cometas, dos sistemas... Além de nós mesmos.
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