Singrar nos mares bravios da vida, ancorar em terras inóspitas, descobrir mistérios além-vida, a vida, a sorte, re-velar a morte, sangrar até a última veia em nome do amor. Sorrir ao vento, sem medo de correr, voar, cair, tornar a levantar, levitar, ser mágico, ser vivo, ser humano!
Abrir os braços à vitória, e a derrota que venha em forma de nuvens, e nós, em forma de sol, chuva, arco-íris, amar, como nunca Isis, e dela retirar o véu; ir para o céu, dar bom dia a Deus, penetrar nos vícios e deles sair sem arranhões, sem saudade; dar ao mundo o que tenho, o que temos, o que posse ter, o que eu sou, em nome de uma humanidade que ama, trabalha, sofre e está sempre em busca da paz.
Sonhar o melhor sonho! Sonhar com Deus, apertar-Lhe as mãos, e dar graças à nossa aventura diária de estar vivo, contemplando o sol que nos ronda, que se esconde e sempre nos aparece belo, independente do mal do homem mau. E nesse sonho, alcançar a alma, dar-lhe referenciais naturais pelos quais viver, e, acima de tudo, alcançar, por ela, o grande espírito em nós, que amável e leve, nos espera no terceiro andar de nossa pirâmide interna.
Vamos duelar, batalhar, criar guerras, porque através delas subimos, nos elevamos, vencendo ou perdendo. Vamos, mais uma vez, evitar o evitável, não nos deixando corromper pelo frágil, simples, mas também complexo e negro lado monstruoso o qual nos subtrai as esperanças – artigo do qual vivemos, ainda que seja debaixo de chuvas ácidas.
Não nos deixamos levar pelo mal; lutemos até o ultimo grisalho que conosco se vai ao caixão. Mesmo que seja tão difícil, nada melhor do que viver em função de algo que nos torna mais humanos, melhores e até mesmo deuses caminhando com sapatos furados...
E por fim, respirar fundo, e estar pronto para as armadilhas da vida. Caindo, todavia, ser mais esperto do que aquele cavalo que se afundou na areia movediça, e morreu por ignorância. Ser esperto, mas não desconfiar do próximo. Este, devemos amar sempre ainda que seja um tolo.
Aos Amigos de sempre.
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