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Não há o quarto logos ou logos neutro. |
Sei o quanto é difícil tocar em
assuntos nos quais se eleva, antes de serem escritos, o mal no homem. E quando
digo homem, falo da maneira mais genérica possível, pois estamos contaminados
com inconscientes frios e mórbidos dos quais tiramos apenas guerras mais frias
ainda, as quais podem partir para um campo até mais violento, a da guerra real
entre as pessoas. É o que nos acontece quando possuímos a visão curta acerca de
coisas, como cultura, linguagem, comportamentos, padrões, estruturas físicas,
emocionais, as quais fazem parte de uma sociedade, criadas pelo homem-relativo,
incitadas como objetos de conflito, e não de união entre os povos...
Meu Deus, como é difícil lidar
com esse assunto! Primeiro, como lhes já disse, evocá-lo é trazer à tona
valores que a própria sociedade possui, ainda que eu não os tenha! Estou
falando do preconceito, da discriminação a indivíduos que, ainda que existam
provas de que a natureza não tenha replicas deles – mais uma vez, desculpem-me
–, se alimentam de exemplos cármicos, ou seja, de leis que o próprio universo
se encarrega de impor à própria natureza (homens, cachorros, plantas, pedras,
sóis, sociedades, etc), quando vão de encontro ou ao encontro dele, do próprio
uno.
Aqui cabe dizer que não acredito
em deuses pessoais, ou Deus pessoal, como a maioria o acredita, e sim em
elementos que permeiam fora e dentro de
nós como forças, energias, mistérios, dos quais não sabemos a metade deles, por
isso... rotulamos. E eu rotulo de universo – ou Natureza – o qual significa não
somente o que está para além das nuvens e sóis, estrelas, de nossa visão
relativa, mas acima de tudo que citei, englobando, inclusive, os que citei. Não
somente, como também uma junção de leis que estariam a governar tudo e a todos,
desde sempre, sem especulações, e sem o mínimo elemento não haveria Universo.
Enfim... Não estou aqui para
dizer que sou filósofo, ou que sigo minhas doutrinas, minhas leis internas
baseadas em premissas tradicionais. Não estou aqui, mais uma vez, para dizer que
acredito na linhagem entre mestres e discípulos, mas para dizer que somos
portadores de opiniões, e nelas, sempre há a possibilidades de errarmos, mesmo
porque como diria uma mestra teósofa “nada é maior que a verdade”. E eu, esse filho
de caminhos estreitos, andarilho de caminhos trôpegos, reflito demais...
E nessa semana, como em outras,
pude refletir o quanto estamos perdidos e distantes da realidade em que fomos
criados. E quando refiro-me à realidade, estou a falar da mais nobre e valorosa
a que tínhamos direito e que hoje nos tomaram como se fosse em um assalto. Um
assalto longo, do qual ética, moral, amor, verdade, paz, heroísmos nos foram
tirados com o passar dos tempos. Prova maior disso são os pequenos atos
ridículos que viraram provas de amor ou heroísmo; sem falar em comportamentos!
Quando se comenta sobre religiões, comportamentos de fiéis, parece-nos que há
padres, papas nos conduzindo a pensamentos arcaicos, ao ponto de nos
assemelharmos a participantes de uma
nova idade média!... Fruto do pensamento cristão.
Tal pensamento, claro, não pode
ser generalizado. Há pessoas ricas em palavras e comportamentos, pessoas
guerreiras que fazem de sua vida uma luta árdua e que se ajoelham em nome de
Deus, agradecendo pelo dia pomposo que se foi. Esses estão longe de serem
criticados, pois se dão por completo ao próximo e amam a vida como qualquer
pessoa, e não ficam implorando a Deus que os levem desse mundo imundo... E
realmente é.
O pensamento cristão, no entanto,
o mais tradicional e arcaico, trouxe, em si, o preconceito, a discriminação.
Trouxe mais: a razão distorcida. E não podemos ir atrás desse pensamento, pois
tudo no mundo revela-se com uma causa, até o mais hediondo dos seres traz, em si,
uma carga necessária para com o universo, senão, para com a própria família e
sociedade. Há de ser necessário tudo isso. Mas... Contudo, porém... O
inconsciente coletivo, enraizado de cruzes, pesos, leis tortas, e desvinculação
histórica, nos faz pensar como reis, rainhas, faraós, ou filhos destes, e
iniciar um processo de separatividade a partir de nossas palavras, atos, os
quais – ainda que sejam para uma boa critica (se é que existe!...), nos faz
parecer vilões em porões, com chicotes e tudo.
É o que quero dizer... eu não sou
tal! Sou apenas um filho de deus, assim como diriam os Faraós, filho do deus
que sorriu quando criou os deuses, mas cujas lágrimas criaram os homens. Nada
me foi dado de presente, e o que tenho não considero muito, mas o que veio de
mim amo como se fosse a única no mundo. Sou homem e tenho dificuldades de todos
os níveis, inclusive física, tenho irmãos e irmãos, filhos de um pai que nunca
passou perto de uma escola, e de uma mãe que passou, porém não pode fazer parte
dela em razão da cultura de subsistência em que nasceu. E tudo ficou na
saudade.
Ao Assunto, por favor!...
E dentro dessa cultura arcaica
nasci, cresci e pude desenvolver, dentro de minhas pesquisas, uma mentalidade
de integração, mas que ainda claudica em razão de muitos exemplos que ainda
sobrevoam nossos cimos mentais. Como o comportamento dos homossexuais. Pronto,
falei!... Enfim falei. Aqui, posso, com todo respeito, falar desses corajosos
seres de modo a não trazer à tona pensamentos estreitos, filhos do preconceito
cristão, ou qualquer ão que
entenderem errados. Posso explicar o porquê da minha iniciativa e necessidade
em lidar com esse assunto sem que me venham sacrificar mais tarde.
Outra coisa, quando digo
“mentalidade de integração”, é a uma forma de pensar baseada em princípios
humanos, aos quais obedecíamos no passado, seja em relação à natureza simples,
seja em relação à complexa do homem, da vida e, principalmente, ao mundo em que
vivemos. Isso não só agora, mas também à cultura antiga, advinda das grandes
civilizações – e quando o digo – falo da estrutura que compunham no passado, em
relação aos homens, mulheres, homossexuais, e a tudo. E tal estrutura de
pensamento, não possuem padres, pastores, bispos, crentes, católicos em geral,
pois seguem linhas básicas dentro das quais há seguimentos que foram retirados
e outros colocados com intensões mórbidas, como liderar massas, fazendo
história desconectada de valores fincados na terra, e no céu, com objetivos de
florescer novos e bons homens. Isso não interessa à minoria dominante.
Mas percebo que alguns
pensamentos, por se basearem em leis naturais – como os meus – devem ser ditos,
ou melhor, erradicados da alma, no sentido de serem expostos, pois atualmente
sentimos a necessidade de outros pensamentos que não sejam os
racionais-cristãos, filhos de premissas já citadas.
O Assunto
Queria dizer que não sou
homofóbico – talvez um pouco machista, mas – não homofóbico! O que significa
que o que relatarei aqui nada mais é do que uma opinião que pode ser levada a
sério e o pior de tudo: ser levada pela mentalidade vã dos preconceitos. Então,
antes de mais nada, perdão a todos os que são (homo), mesmo porque não devem
nada a vida, ao mundo, aos hipócritas. E dizer que não sou este último, quase
já sendo... infelizmente. Mas mostrar um ponto de vista, seja em relação a
qualquer coisa, é perigoso.
Contudo, da maneira a ser
demonstrada, pode ser averiguada pelos mais céticos e confirmada com o passar
dos anos, ou melhor, podem, inclusive, pesquisar em livros tradicionais, em
autores como Platão, Aristóteles, em livros da ocultista Helena Blavatsky, em
trabalhos de Fernando Schwatz, em livros sobre a civilização egípcia, de
Christian Jacq, entre muitos...
Todos, sem exceção, falam
indiretamente sobre o Logus, a energia primeira que deu origem a todas as essências
– a masculina e feminina. E quando digo masculina e feminina, não estou a me
referir a homem e mulher ainda, mas a essência distribuída no universo, da qual
tiramos a nossa. Ou seja, todos os seres, sejam pedras, plantas, animais e
humanos, possuem tal essência – cada um na qual lhe convém a natureza em que
nasceu.
O homem, ainda que machista,
bruto, mas muito mais cavalheiro, possui a essência masculina desse Logus, ou
seja, a partir de uma grande essência, a maior delas, possuímos a masculina (um
rótulo), a mulher, feminina (rótulo). Não houve, na Natureza, uma quarta
essência ou, como diriam os espanhóis, um Logus neutro, do qual saísse uma
fusão das duas essências, pois temos, como a tradição nos indica, a tríade em
todos os aspectos.
Explicação... Logus x Logus
Há deuses como Nun, o qual
representava a essência criadora do universo no antigo Egito, dele foram
criados outros deuses, os quais já conhecemos, como Osíris, Isis e Hórus.
Desses três, apenas Isis e Hórus representam a essência feminina e masculina,
respectivamente; Osíris, em sua luta eterna contra Seth, transformou-se em um
cosmos de natureza infinita, depois de ter vencido a morte. Transformou-se em
deus do céus e do inferno, conhecedor dos mistérios internos e externos. Além
de outros deuses que, por sua vez, gerados de outros, formam, assim, como em
outras culturas, potencialidades que resguardam a Lei.
Por que estou a dizer isso?
Porque temos que entender que,
ainda que houvesse, no homem e na mulher tendências de uma personalidade voltada
ao mesmo sexo, não seria, vamos dizer, responsabilidade divina, e sim do
próprio ser, pois o que somos nada mais é que uma partícula, ínfima, em meio a
um universo que possui suas leis, e seus três logos, o que não pode ser mudado!
Então, ao quebrar leis, graças a nossa arbitrariedade, consciência leviana em
relação ao sagrado, temos nosso ônus ou bônus (forças cármicas, como diriam os
hindus), e por isso nossas tormentas internas e externas.
Mas, ao sair do ritmo dessas leis
(o que fazemos a toda hora, ou segundos), tudo é possível, pois há, querendo ou
não, a ação e reação, aqui e agora, seja em termos práticos, emocionais,
personalisticos, sociais, históricos, de modo que só podemos entender quando
batemos em uma parede ou quando gritamos em um Canyon. Do primeiro você sente a
dor; do segundo, espera-se a sua voz ressoar em grande escala, como se tivesse
jogando algo pequeno no abismo, e este estivesse voltando sua voz, para você,
bem maior. Ou, mais uma vez exemplificando, uma pequena pedra sendo jogada no
alto de uma geleira e voltando em forma de bola de neve...
Assim é a Lei.
Temos o Darma, a retação, a
disciplina maior, ou como diriam os egípcios, Maat, a ordem maior do universo,
responsável pelos nossos destinos justos – sejam eles cruéis ou não. O
desrespeito a essa lei maior, segundo os faraós, seria ir de encontro ao
próprio abismo, fosse ele pessoal ou não. Maat era tão adorada que, segundo nos
conta o mito, no tribunal de Osiris, havia uma grande balança que pesava o
coração do homem junto com a pena de Maat. Se nosso coração pesasse tanto
quanto a pena, voltaríamos com os “castigos” divinos dados pelos deuses. Daqui
surgiram as leis cristãs...
Tais castigos são reais, como
podemos perceber; contudo, cada um com sua opinião se resguarda e reflete sobre
os tempos passados e os atuais. No passado, tinham consciência, e, sabendo que
era portador de defeitos, maiores ou não, faziam o que os deuses pediam, dentro
de suas possibilidades, mesmo porque se foram os deuses que lhe deram tais
castigos, tinham a possibilidade de eliminá-lo da vida, e dar-lhes o pior.
O que quero dizer é que:
Se fôssemos um grego ou romano,
ou mesmo um egípcio, em tempos passados, não estaríamos livres de nossos
carmas, ainda que fosse um rei ou rainha... Pelo contrário, talvez o maior de
nossos erros é pensar que estamos em um mundo pior do que em tempos idos! Não,
não estamos. A questão é que a razão pela qual estou aqui é para dizer que, graças às confusas crenças em Deus, ou
sei lá..., estaríamos aumentando a possibilidade se sermos um tanto quanto piores
em relação ao passado. O que nos faz piores não são os acontecimentos, mas a
consciência em relação a eles!
Tudo isso pode gerar frutos
estragados de uma árvore que está morrendo! Ou estamos jogando pedrinhas demais
para o alto de geleiras e nos esquecendo do tamanho da bola de neve!
Vamos esquecer um pouco tudo
isso... Voltemos ao Logus.
Nas culturas antigas, enfatizo, tudo
era em torno dos três logos. E o homem, com suas palavras e atos, fazia o
possível para limitar-se a ser o que o logo lhe proporcionou, isso, sem que
houvesse qualquer interesse por parte dele, pois havia uma educação em pequeno
para tanto. O respeito às divindades no mitos, em forma de poemas, histórias,
os quais se tornaram cultura de povos hindus, astecas, egípcios, gregos,
romanos, a fim de conectar-se com o todo. Assim foram os heróis.
Hero (is)
Desde pequeno, em rituais, os
heróis foram personagens naturais que carregaram, em si, o cavalheirismo, a
coragem, a virtude, a honra, religados em instâncias divinas, sacralizadas pelo
próprio povo, o qual, em suas histórias, elevaram figuras após seus atos de
heroísmo, e transformaram-nos em semideuses, nunca em semi-homens,
semi-mulheres, mas em semideuses, os quais representavam, em si, um pouco da
divindade e um pouco da humanidade. Eram pontes entre a humanidade e Deus. Quer
dizer que, de acordo com seus atributos, não poderiam ser de um logos criado
pelo homem, como heróis distorcidos atualmente.
Ao me referir a heróis
distorcidos, estou falando de seres criados por pessoas que defendem idealismos
distorcidos, também desconectados com os deuses (Deus), e religados a uma razão
voltada para o vulgar, para o sexual... Prova disso, são quadrinhos atuais nos
quais se vê heróis de um passado não muito distante, que significavam muito aos
de gerações passadas, hoje, revelando-se defensores do mundo e ao mesmo tempo
partidários de causas vulgares. Esse não é o herói. A palavra herói vem do Héros, deus do Amor absoluto, não sexual
vulgar, não de interesses personalísticos, mas de um interesse maior que o
próprio universo... Pois, como diria o filósofo, o Amor foi o primeiro dos
deuses.
E ser herói, tal qual os mitos
revelam, é ser mítico, e ao mesmo tempo real. Ser herói é ter a essência do
logos masculino, não como um ser superior, mas que atinge, com seus atos, tal
essência, pois ela é regada de divindade, de amor, de honra, de sacralidade...
E hoje em dia, até mesmo os homens que são dados como heróis, estão longe de
sê-lo, pois possuem a carapaça de heróis, mas que, no fundo, realizam feitos em
prol de interesses modernos, ou seja, de mídia, do sucesso, mas que nunca
repensaram seus valores como reais homens...
E quando não se compreende o
Herói?
Os reais atributos, que antes
eram dele, são trazidos a terra. Ou seja, por não entenderem o que são os
heróis, inicia-se um movimento de sexualidade, como fizeram ou fazem com os
contos clássicos (os quais assassinaram o significado), e descaracterizam o
herói. Tanto que herói, atualmente, é aquele que se confina com várias vadias,
com várias câmaras ao redor dele, com intuito de saber até quanto ele vai
resistir... Herói é, hoje, aquele denuncia corruptos – sendo ele o antes
partícipe – e que não merece ser julgado por falcatruas em nome de uma
sociedade que o quer fora das grades. Herói... hoje... é morrer falando mal da
Igreja, ou mesmo sair dela, antes que seja pego em denuncias de pedofilia.
Enfim, além desse atributos,
temos os homossexuais e seu movimento em nome de uma sociedade que não os
aceita. Sociedade que visa somente fechar-lhes as portas, discriminá-los, e ao
passo sacrificar-lhes pelo que são. E, dentro desse movimento, chamam a atenção
de todos e começam a trabalhar o inconsciente coletivo, de modo a mudá-lo para
sua causa. Querem, mais, mudar os heróis, mudar o conceito de família, educação
infantil, conceito de homem e mulher, querem abrir portas com intensão de
mostrar a todos que podem fazer parte do mundo cristão, ainda que este seja
contra...
Quanto ao mundo cristão, não sei,
mas mudar o conceito de homem e mulher, família, herói... é querer mudar o
destino sagrado das pessoas, que, em nome do bem sagrado, tentam ser homens e
mulheres, no sentido de serem, a cada dia, um pouco do logos das quais suas
essências foram criadas. E fugir da sua essência é negar a si mesmo. Não
podemos fugir disso...
E nossas debilidades não podem
entrar em meios nos quais ela não é chamada, mesmo assim entramos. Hoje, como
lhes disse, deturpamos não somente heróis, mas a própria palavra Deus, em sua
totalidade, não é compreendida, e assim, fica à mercê de nossa ignorância
história.
Quando
não se compreende o herói, meus amigos, é porque falhamos com a humanidade, e
deixamos de lado o que somos, e caímos em devaneio ao que o egoísmo, a
interesse vil, a imbecilidade, a imoralidade realmente querem... o próprio mal
gerando filhos em forma de homem.