sexta-feira, 3 de março de 2017

Degraus (i)



                                          Em um mundo em que tentamos entender o porquê de tanto desrespeito, é sempre bom buscar, com nossas parcas ferramentas, o conceito de respeito, e de outros valores inatos ao homem, para que, em um futuro não muito distante, ou mesmo agora, possamos praticá-los. Nesse mesmo mundo, com exemplos infiéis e incoerentes dos chamados formadores de opinião, ficamos tristes somente em pensar que nossos filhos podem fazer parte (ou já estão fazendo parte) dessa trama infinita para desestabilizar o próprio crescimento humano.

Mas o ser humano, de alguma forma, sempre evolui, seja para o bem ou para o mal. E cabe a nós, dentro de nossos ensinamentos, de nosso conhecimento -- natural -- não se deixar diluir como pequenas porções de sal no mar, e perder nossa razão (leia-se visão de mundo), a partir do que somos, de nossas experiências: pessoas que encontramos, das quais nascemos, com quem vivemos, trabalhamos, aquelas que amamos (ou não) e de nossas tendências. Não levemos, aqui, em consideração o que temos nesse caminho, pois tudo nada mais é que uma consequência do que colhemos...

Se não olharmos de frente aquela pessoa com quem vivemos, trabalhamos, com a qual nos casamos, jamais saberemos que mistério a vida nos resguarda; não precisa ser um cientista, um biólogo que ama as plantas, mas detesta os seres humanos, ou mesmo um veterinário, que ama os animais, porém possui um empatia com os de suas pernas. Não. Temos que ser apenas gente. Temos que observar nossos modos, com vistas ao diálogo, ao comportamento, que nos dará respeito e fará dar respeito,  além da harmonia, paz, humanidade em uma evolução constante, devagar, mas concreta e espiritual.



Voltamos depois.


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