sexta-feira, 24 de março de 2017

...E passou uma estrela cadente!




Temos tradições enraigadas em nossas almas, das quais tiramos formas de melhorar nossas vidas, aqui e agora, ou pelo menos, em um amanhã não muito distante. Estou falando de estrelas que caem, de passarinhos que pousam por perto, de crianças que aprendem a falar com menos de um ano... Estou falando de folclores, nos quais acreditamos desde pequeno.

É natural que neles acreditamos, e por eles vivemos como crianças eternas, as quais jamais deixam de pensar em velhinhos com sacolas, que nos deixam presentes em uma data tão bela, cheia de esperança, que é o Natal. Somos muito míticos, ao passo infantis, quando colocamos nossos filhos a acreditar em fadas, em coelhos que nos trazem ovos! isso nos faz maravilhosamente tolos.

Sabemos que nada é por acaso, que tais datas, tais crendices não nasceram como forma de nos enganar ou enganar nossos filhos. Um dia foram realidades simbólicas na quais magos, druidas, sacerdotes, se referenciavam e transferiam ao grande público de forma religar-se ao todo, ao uno, a Deus. Hoje, tudo isso nada mais é que um bobagem muito grande, mesmo porque a ciência sempre tem uma saída para desmistificar o que nossa razão levou milhares de anos para formatar.
Isso não importa.

Quando vamos atrás de livros nos quais disserta-se sobre a importância da cultura pagã nos passado, percebe-se que não é de hoje que se inicia um processo de desligamento do sagrado. Muitas religiões que estavam nascendo, entre elas o Cristianismo, depois de aventurar-se em estancar o que se plantão paulatinamente em nome dos deuses, criou a sombra humana, em nome de Cristo, o qual teria suplicado para não iniciar tal filosofia se ainda fosse vivo.

Tenho a certeza de que um grande homem, com uma filosofia tão universal, não estaria de acordo com as implantadas pelos chamados fiéis à sua religião (xiitas), os quais, sem querer querendo, destruíram culturas, recriaram outras, em nome de céus recriados a partir de pontos mais míticos ainda, porém com credibilidades tão concretas como a pedra ornam sua igrejas,

Na realidade, devemos lembrar que nossas almas não esquecem nada que um dia fora nelas implantado. O que nos ocorre sempre será questionado e levado à sua profundidade como um processo de resgate ao que sempre fomos. E isso não podem nos tirar.

E a estrela que cai não será apenas um pequeno meteoro que se desloca do espaço e rabisca nossa visão. Será sempre mais que isso.


Feliz sexta!


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