Hoje, com tantas experiências colhidas (extraídas) dessa criatura que Deus nos enviou, penso que cresci muito, mas não o bastante para dizer que solidifiquei meu caráter em torno na palavra pai.
De longe, observo que tenho muito a caminhar. Hoje, carrego um peso, amanhã, posso estar mais leve; hoje, meus pensamentos são como locomotivas expressas, amanhã, quem sabe, posso comer uma pizza sentindo o gostinho dela! Gosto da marguerita, e vocês?
Ontem, eu ia ao teatro, ao cinema, lia livros, estudava, saia com os amigos, contudo... São experiências incríveis das quais posso dizer que ninguém, a não ser o próprio individuo quem tem filho, pode passa-las com exatidão, e, é claro, ao ser pai – ao real homem que se vestiu os trajes de pai.
Nessas férias, via meu filho quebrar tudo, correr nosso apartamento, cuja sala mede menos de cinco metros quadrados, todinho. Eu tenho inveja dessa força louca que se enraíza nesses seres que nascem e não conseguem parar nem mesmo na hora de dormir.
Pedro, um claro exemplo deles, jogava seus brinquedos pesados para cima, para saber que barulho faziam ao cair no chão; se eu não interviesse, não haveria mais de que brincar... Fazia estripulias, se jogando em cima de mim, dando-me tapas no tórax, com toda sai força, só pra me ver berrar de brincadeira. E na hora de assistir a vídeos, posso dizer que os de carros falantes eu já decorei as falas, mas Pedro não. Um tal de Speed Racer, sucesso na década de oitenta, foi a sensação. Eu, que amava o seriado, passei a desgostar aos poucos; meu filho o vê todos os dias!...
Mas a aparência natural, pura, bela de como se faz o ser como esse, disposto a aprender, viver, amar, correr, viver, sempre, de acordo com sua natureza, lembra-me muito o conceito de Justiça platônico. “dar a cada um o que lhe é devido, de acordo com sua natureza e capacidade”. Pedro nada mais é que uma criança de sua idade. Não extrapola nem fica aquém do que é. Ele está seguindo – por enquanto – o ritmo que lhe convém seguir. Pra mim, isso é belo.
Belo, mas nem tanto, foi trocar suas fraldas, dar-lhe banhos; segurar-lhe as pernas para passar-lhe cremes; escovar os dentes...hum! Foi mais fácil do que mergulhar num rio e segurar a boca de um jacaré!... Esse era Pedro.
Nessa relação tão paterna, descobrimos que somos pai e filho, não porque ele saiu do ventre de sua mãe, a qual engravidei. Mas pelo fato de que somos semelhantes em algo – não sei dizer --; temos gênios, caricatura, modos... E muito mais. Mas o que nos difere é o que nos harmoniza.
Acho que o aprendizado nem começou ainda. A estrada pela qual não só pai, mas também mãe passam, apesar de estarem juntos, não é a mesma. Porém, se encontram no final dela como dois bons amigos a relatar acerca de uma pessoa da qual cuidam e amam.
Há muito o que dizer, mas fico por aqui. Acho que vou esperar por mais um momento desses nos quais uma nova e bela experiência vai me fazer um pouquinho mais pai do que ontem... rs.
De longe, observo que tenho muito a caminhar. Hoje, carrego um peso, amanhã, posso estar mais leve; hoje, meus pensamentos são como locomotivas expressas, amanhã, quem sabe, posso comer uma pizza sentindo o gostinho dela! Gosto da marguerita, e vocês?
Ontem, eu ia ao teatro, ao cinema, lia livros, estudava, saia com os amigos, contudo... São experiências incríveis das quais posso dizer que ninguém, a não ser o próprio individuo quem tem filho, pode passa-las com exatidão, e, é claro, ao ser pai – ao real homem que se vestiu os trajes de pai.
Nessas férias, via meu filho quebrar tudo, correr nosso apartamento, cuja sala mede menos de cinco metros quadrados, todinho. Eu tenho inveja dessa força louca que se enraíza nesses seres que nascem e não conseguem parar nem mesmo na hora de dormir.
Pedro, um claro exemplo deles, jogava seus brinquedos pesados para cima, para saber que barulho faziam ao cair no chão; se eu não interviesse, não haveria mais de que brincar... Fazia estripulias, se jogando em cima de mim, dando-me tapas no tórax, com toda sai força, só pra me ver berrar de brincadeira. E na hora de assistir a vídeos, posso dizer que os de carros falantes eu já decorei as falas, mas Pedro não. Um tal de Speed Racer, sucesso na década de oitenta, foi a sensação. Eu, que amava o seriado, passei a desgostar aos poucos; meu filho o vê todos os dias!...
Mas a aparência natural, pura, bela de como se faz o ser como esse, disposto a aprender, viver, amar, correr, viver, sempre, de acordo com sua natureza, lembra-me muito o conceito de Justiça platônico. “dar a cada um o que lhe é devido, de acordo com sua natureza e capacidade”. Pedro nada mais é que uma criança de sua idade. Não extrapola nem fica aquém do que é. Ele está seguindo – por enquanto – o ritmo que lhe convém seguir. Pra mim, isso é belo.
Belo, mas nem tanto, foi trocar suas fraldas, dar-lhe banhos; segurar-lhe as pernas para passar-lhe cremes; escovar os dentes...hum! Foi mais fácil do que mergulhar num rio e segurar a boca de um jacaré!... Esse era Pedro.
Nessa relação tão paterna, descobrimos que somos pai e filho, não porque ele saiu do ventre de sua mãe, a qual engravidei. Mas pelo fato de que somos semelhantes em algo – não sei dizer --; temos gênios, caricatura, modos... E muito mais. Mas o que nos difere é o que nos harmoniza.
Acho que o aprendizado nem começou ainda. A estrada pela qual não só pai, mas também mãe passam, apesar de estarem juntos, não é a mesma. Porém, se encontram no final dela como dois bons amigos a relatar acerca de uma pessoa da qual cuidam e amam.
Há muito o que dizer, mas fico por aqui. Acho que vou esperar por mais um momento desses nos quais uma nova e bela experiência vai me fazer um pouquinho mais pai do que ontem... rs.
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