Sinto o corpo doer dos pés a coluna,
Em minha pobre e divina vida... Lacunas.
Tão sóbrio me vou e chego ébrio de sofrer,
São ilusões que dançam, me fazem morrer.
Nada me eleva ao topo da alma, tão calada,
E ao tempo fadada a me dizer
Que teus olhos não são nada,
Apenas meu pequeno ninho do viver.
E me vou pelas ruas em pesadelos,
Clamando ao céu teus segredos,
Imaginando ventos e cabelos,
Falecendo por ti em desejos...
Não vejo nada além do mundo,
sem flores, sem jardins, nada.
Estou cego das belezas aladas,
Que, um dia, me trouxeram
o amor profundo]
Não mo deixe assim morrer.
dê-me a chance de amar de novo,
Tirai-me do tormento terrestre,
eleve-me ao teu colo, leve-me somente
a você]
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