quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Vento Ácido


Sinto o corpo doer dos pés a coluna,

Em minha pobre e divina vida... Lacunas.

Tão sóbrio me vou e chego ébrio de sofrer,

São ilusões que dançam, me fazem morrer.


Nada me eleva ao topo da alma, tão calada,

E ao tempo fadada a me dizer

Que teus olhos não são nada,

Apenas meu pequeno ninho do viver.


E me vou pelas ruas em pesadelos,

Clamando ao céu teus segredos,

Imaginando ventos e cabelos,

Falecendo por ti em desejos...


Não vejo nada além do mundo,

sem flores, sem jardins, nada.

Estou cego das belezas aladas,

Que, um dia, me trouxeram

o amor profundo]


Não mo deixe assim morrer.

dê-me a chance de amar de novo,

Tirai-me do tormento terrestre,

eleve-me ao teu colo, leve-me somente

a você]


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