Nascem com asas que dera o mundo,
Voam ao céu de plástico,
Esquentam-se no sol de vidro,
Molham-se em águas sem destino...
Voam ao céu de plástico,
Esquentam-se no sol de vidro,
Molham-se em águas sem destino...
E sem caminho, colidem com o mal,
Assumem sua feição,
Destroem-se naturalmente,
Mentindo docemente.
Assumem sua feição,
Destroem-se naturalmente,
Mentindo docemente.
Não cantam canções de amor,
Divagam sem vida em grupos,
Se vestem como espantalhos modernos,
E se dizem donos de si mesmos.
Divagam sem vida em grupos,
Se vestem como espantalhos modernos,
E se dizem donos de si mesmos.
Sorriem como bonecos que são
Se alimentam do vil alimento,
Se embebedam e adoram o tormento
De acordar com dores na alma...
Não sentem, não amam, não vivem,
Como ciborgues a matar o mundo,
Devastam a terra do meu filho,
E pisam no chão que um dia foi meu...
Não aprendem, não ensinam,
Não morrem facilmente.
São tristes figuras sem mãe,
A cultivar o frio pelas ruas.
E dançam como índios em boates,
Pela chuva de ácido que chegou,
Desfazendo o que gerações montaram,
Construindo um império vil.
E sorriem como loucos,
Na certeza que são os corretos,
Mas choram pela lei bendita,
Que ainda impera nos céus.
Na certeza que são os corretos,
Mas choram pela lei bendita,
Que ainda impera nos céus.
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