Como uma deusa do Nada,
A resplandecer o dia,
Na janela crua
Nas montanhas frias,
No amanhecer sombrio,
Que se transformou num rio,
E diante dos olhos, nua.
Afagou-me o coração,
Em minha pele parda,
Energicamente cálida,
Desbravou-me a solidão.
Calou-me a alma da dor,
Deu-me sossego de espírito,
Em meio a um canto
E dentro de mim,
Um pranto..
Que se esbaldou de riso
Os rios cessaram,
A lua apagou...
Naquele dia tão belo,
Meu ser lacrimejou...
Pois, seu corpo ao meu
Deu-me esperanças,
De que em minhas andanças,
Encontrei Prometeu...
O mundo se foi por acaso...
Eras um vaso antes de quebrar,
Flores em seu coração adentro,
Pedias-me por um momento,
Eu só conseguia te amar.
Não morri naquela dia (que pena!),
Não me queria mais viver,
Ao saber que minha vida,
Nada viria a ser amena,
Iria voltar a ser pequena...
Sem você.
Aos desbravadores do amor.
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