quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Filos Menino, Reflexões Quartas!



... Uma coisa, no entanto, esquecemo-nos de dizer (EU me esqueci de dizer!), ou talvez perguntar... Por que nos sentimos donos de tudo isso, se há um infinito e um finito em nós? Por que sempre achamos que somos donos dos animais, das plantas, pedras, até mesmo da natureza em geral?...
Por que não simplesmente fazemos aquilo que nos é inerente – como cuidar de nossas vidas, nossas reais vidas, no sentido de saber lidar com nossas características humanas primeiramente?
Talvez, talvezzzzz, tribos nos passado – ou clãs – as quais, graças à força do homem (física), tentaram tomar mais à força ainda ideias tradicionais nas quais comungávamos valores iguais, com diferentes tribos. Dai, um passo para o machismo, ou antes disso, de uma ideia que arrasou todos os povos – quiçá o mundo em que vivemos: a ideia de que somos melhores que todos os seres a nossa volta...
Assim, e por isso, nos impressionamos com o pouco que percebemos em outras espécies, pois – em razão de ‘sermos inalcançáveis em inteligência’ – o que fica (ou ficou e ficará) daqui para frente é que encontraremos, um dia, nosso elo... (um macaco, um gorila, ou uma anta!) que será, ao ver da ciência, aquele que deu origem ao humano... !
São apenas pensamentos de menino, desculpe-me!
Mas nada melhor do que partilhar com todos algumas pérolas que ficam enraizadas e, não cuidando, podem morrer no âmago da gente. Assim como uma manga madurinha, colocada na geladeira, ou dentro do fogão, mais tarde, abertos, podem mostrar um fruto morto. Assim são nossas ideias mesmo que não valham.
Objetivo, Ideias, Ideais.
“Nosso objetivo”, eu disse lá no texto anterior a este. Mas acredito que tenha usado o verbete errado. Ele (objetivo) certamente não se enquadra naquilo que mais nos interessa nesse contexto, pois em sua definição podemos encontrar algo como o que nos limita a fazer algo, sempre com premissas voltadas ao que queremos, e isso não quer dizer que seja sempre eterno...
Nesse caso, queremos saber o que faremos para compreender a nós mesmos baseados em premissas eternas, clássicas, atemporais, etc. nas quais não cabe nosso querer, e sim nosso fazer, nossa obrigação como ser humano; e aqui cabe a palavra Ideal. Aliás, não apenas compreender o que somos, mas, por tabela, qual seria o nosso papel, em nosso espaço.
Qual é o nosso espaço?
Em primeiro lugar, nossa família – esse núcleo tão falado e amado, e ao mesmo tempo tão polemico em nossos dias, chega a ser a gema de nossas respostas.  Ser um bom homem, ser um bom pai, ser um bom esposo ou esposa...
Nosso espaço pode ser a própria sociedade, também. Depois da família, ser um bom profissional, que respeita, que trabalha em função de algo maior que as próprias ferramentas por ele conseguidas, mas nunca tanger-se de suas obrigações seja de empresa privada ou pública; nunca fugir de das obrigações por elas dadas, ainda que a injustiça para alguns predomine, pois o que nos vale é a hereditariedade ou mesmo a virtude por e como é feita cada tarefa, como homem, como homem de família, e social.
Nosso espaço pode estar dentro das ideias. Se provarmos para nós mesmos que cada ideia está dentro do âmbito universal e não apenas individual,  podemos salvar um pouco da humanidade.
As ideias, geralmente concebidas por ligações feitas com outras ideias, transformam uma sociedade, e o mundo se possível. Prova disso, é própria Igreja, que na Idade Média, levou a todos com suas ideias politico-religioso-terroristas a acreditarem que mulheres eram o lado esquerdo de tudo, e por isso muitas morriam em função de uma ignorância que, se deixasse, seria eterna, no sentido de nunca mais, em nossas sociedade e mundo, acabarem-se...
Mas tudo se foi, e hoje, há outras formas de ideias mais sutis nas quais caímos como crianças em bolinhas de parquinho. 


Mas por que caímos assim tão facilmente?

Depois a gente conversa...

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