terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Filos Menino, Reflexões Primeiras.



Hoje, quando me pego arrumando meu quarto, que sempre está uma bagunça, em razão de me filho pequeno, de quatro anos, possuir brinquedos espalhados por ele (quase) todo, penso no cosmos e naquilo que antecedeu toda essa organização universal. Penso no Caos.
E meu querido quarto, com certeza, é um microuniverso no qual roupas que deviam estar em seu lugar, não estão; no qual, até mesmo os brinquedos de meu filho que deveriam estar encaixotados... Não estão...
Enfim, se eu fosse olhar para o céu e dizer “olha lá o meu quarto!”, o sol estaria completamente deslocado, assim como as árvores, no céu, as nuvens no mar, e etc. Porém, nesse quarto, que possui uma organização especifica – para não dizer louca --, sinto que há uma necessidade de cada coisa estar em seu devido  lugar. Não “aquela” necessidade básica, da qual tiramos dos ensinamentos pré-didáticos, mas a maior das razões... depois eu falo.
E então, nesse intuito de organização, me perguntei.. “cara, todas as coisas no mundo, não apenas o universo acima de nós, mas aquelas que mais se aproximam de nós, como animais, plantas, pedras, árvores... Sem falar em suas cores, em seus perfumes, em suas vidas, as quais, a depender do elemento, se vão tão rápido quanto a palavra que já se foi”...
E as esferas de pensamentos crescem, e à medida que meu pensamento se faz, o quarto ainda continua desorganizado...! Contudo, os questionamentos são avalanches quentes que chegam 'atingir' a Deus. “Como é que as coisas tiveram esses perfumes, essas cores, será que a vida tem cor? Será que Deus tem cor?” Iiiiiihhhh, o usufruto das palavras chega a escarnecer a alma de quem lê, mas continuemos...
Já sei, eu disse. “se tudo tem uma função, obviamente as cores e seus perfumes tem uma função nas coisas!” – é um pensamento lógico, até mesmo científico, pois sabemos que, quando nos referimos às plantas nesse sentido, descobrimos que todas elas não foram feitas para cheirar, provar, ou mesmo enfeitar as mesas humanas...
Todas elas têm um objetivo. Qual? E se for perfumar, embelezar a vida natural? E se tudo isso for um devaneio clássico de um poeta, que virou máxima piegas?... Não sabemos. Mas uma coisa é certa, somos obrigados a dizer que todas elas nos levam a pensar que somos pequenos diante das beleza natural dos lírios, das rosas, das flores, das grandes árvores... (êpa!)...
Eu disse árvores... Todas possuem frutos, e cada um deles, a depender do lugar em que nasce, é comestível. A maioria deles, graças a Deus! (êpa!), será que Deus fez de propósito tudo isso só para que nós pudéssemos comer dos frutos?... E que lance é aquele de fruto proibido??
Na verdade, os animais também comem, bebem das águas que correm teimosamente belas em forma de rios, lagos, mar... Assim, percebo que vermes de todos os tipo o fazem também... (êpa!)...
O que fazem os vermes na terra? Acho que chegamos à pergunta que nos fará entender a primeira, aquela da organização no quarto (que ainda continua...), o que nos revela uma pequena percepção... (pra dizer a verdade...), uma resposta interessante... Os pequenos vermes (não falo de deputados ou senadores... mas do fundo do lodo da terra), os quais não enxergamos, têm seu papel, possuem uma organização, possuem uma lei, e sua cor... percebem?
E – continuando – se tudo pode ser entendido de maneira micro (menor), por que não entender  de maneira macro (maior)? Claro que não foi difícil pensar nisso, apenas trouxe à tona alguns caminhos racionais para o devido fim...
E... Mais uma coisa... E nós? Qual o nosso papel? Se os vermes possuem, qual é o nosso?


Não termina aqui, viu?

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