quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Filos Menino, Reflexões Segundas.




...Bem... Vamos voltar aos nossos pensamentos os quais possuem uma natureza já misteriosa, não é? Veja só, como é que pensamos? Como nos vêm as coisas na cabeça? Que tipo de célula capta todas as nossas vivencias, experiências e etc, e nos faz revê-las dentro dessa cachola, como a um filme em cores?
É muito questionamento!!
Voltamos, no entanto, ao nosso querido texto anterior, no qual havíamos falado sobre o papel dos vermes – lá no finalzinho, claro – e, mais uma vez, nos perguntamos “Se os vermes possuem algum papel, qual é o nosso??”...
Na realidade, a própria Biologia, a qual estuda a vida em geral, nos responde que é uma necessidade sobrevivência de cada espécie, assim como a nossa, de fazer o seu papel. É como se passássemos a existir em razão de cadeias e teias alimentares, dentro das quais somos apenas figurantes, assim como todo e qualquer animal se alimentando um do outro para a própria sobrevivência...
A Biologia, dentro daquilo que expõe, está certa, mas falta a ela alguma coisa, alguma parte oculta aos olhos dela mesma: a razão da essência de tudo. Por tratar os seres como iguais, há uma falha. Não somos iguais...
Os animais, esses seres que andam na vertical, que se alimentam mais que qualquer ser, possuem características naturais de animais; e assim, podemos perceber que há outros seres, além dos animais, que se alimentam da terra, da água, do sol, crescem na vertical, porém não são tão vorazes quanto os últimos, que são os vegetais; as pedras, que também se alimentam, bebem água, dentro das suas possibilidades, não podem deixar de fazer parte de uma... Teia!
Os humanos, esses os quais sintetizam um pouco de todos eles – pedras, vegetais, animais... –, crescem física e interiormente, e procuram seu lugar no mundo. E ainda claudicam na certeza de que são parte dele como seres que estão em uma esfera gêmea, porém com leis diferentes, das dos outros seres.
Calma! Meu quarto já está sendo arrumado!
... Assim, ao divagar acerca de nosso papel, encontro-me parado, estático, frente ao que chamei anteriormente de caos do meu miniuniverso.  Cada blusa em seu lugar, cada calça, cada sapato, e do meu filho, cada brinquedo, e... Depois de organizado, parcialmente, claro, percebo que minha estratégia deu certo, a de que precisamos de referenciais até mesmo para organizar (naturalmente) as coisas...
E o caos, que no quarto havia, se foi parcialmente.
Mas o que me fica depois de tudo isso? Muitos questionamentos sem respostas. “Será que Deus é uma organização?”, ou “Será que Deus é Caos e Organização?”. Será que o Lúcifer (Diadorim) é caos e Deus e Organização? Ou tudo isso não é nada mais que um rótulo do qual tiramos nossas opiniões?
E se eu digo, ou rotulo Deus em tudo? Ou rotulo tudo de Diabo? Iiiiiiihhhh, fica estranho neh? Mas a palavra Deus, segundo alguns livros, significa Onipotência, Onipresença... quer dizer, está em tudo, e rotular tudo isso de  Diabo... Não sei não!... Haja Igrejas em meu pé!!
Esse segundo ser, se eu não me engano, vem muito depois em aparições diferentes, até mesmo em aparições angelicais, ou seja, em forma de anjo, quando este, se eu não me engano, segundo as escrituras sagradas (tô pegando  pesado!), nada mais é que a “queda” de um ser do bem, que se transformou em mal, na matéria... É isso.
Mas o que tudo isso tem a ver com a ordem de meu quarto? Ou desordem, ne...?
Talvez, entender que dentro da palavra Deus podemos descobrir a infinidade e ao mesmo tempo a finidade (de finito). O finito, conhecemos; mas o infinito... (êpa!)
E se eu nos colocar como figuras infinitas e finitas? Claro, se eu sou um pouco de tudo, certo? Eu, aqui, não devo nem mesmo desconsiderar o mais horrendo dos seres, pois estaria colocando Deus como um ser unicamente finito; não posso desconsiderar nem mesmo as fezes dos animais, ou a do cavalo do bandido... senão... Lembrem-se do objetivo de tudo!
Então, voltando..., se eu me considerar finito, devo pensar apenas naquilo que vejo, que sinto, que percebo, porque são coisas que meus cinco sentidos entendem, compreendem, e não apenas “fazem ideia”, entenderam?
Meu corpo, minhas paixões, desejos, dor, etc, etc se vão como formigas depois de remédios espalhados no chão de casa... (Não fica uma! ). O infinito, em mim, é tão difícil de dizer que, graças ao nosso pensamento lógico, e um tanto quanto racional (elevado, evoluído...), sou capaz de dizer e rotular de alma, espírito, nows, eterno, etc... Ou seja, aquilo que desconheço.
Então podemos dizer que em tudo existe o finito e o infinito? Até nas pedras, nos animais, vegetais, fogo, ar, sol, chuva, vento... Talvez, sim. Uma coisa é certa, se houver nesses elementos o finito, nós o percebemos; e havendo o infinito, podemos dizer que, em algum grau, existe, mas diferentes de nós, humanos.



Não terminamos a organização do quarto!


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