Pitágoras e sua Escola
“Não castiguemos os homens de hoje, ensinemos as crianças de amanhã”.
“Mais vale ser um touro por um dia, do que ser um boi pelo resto da
vida”
Pitágoras. Dele pouco se sabe, mas deixou maravilhas. |
... É difícil comentar a respeito de determinados assuntos dos
quais temos apenas opiniões, assim como tudo que é relativo, ou seja, podemos
cair na insegurança de lidar com elementos que podem nos apresentar interpretações
dúbias, além de nossos conceitos incertos.
Contudo, temos que visualizar sempre um meio para tanto, o
que sempre me assegura o respeito ao que vou retratar. É o referencial. Este
tão certeiro quanto um caminho a vida, deve ser sempre levado, ainda que
de modo imaginário, para onde formos, mas que esteja em nosso subconsciente, ou
melhor, em nossa pequena grande alma, dentro da qual burlam questionamentos,
etc...
Tudo isso para iniciar um dos melhores assuntos dessa
jornada em busca da verdade. Templos iniciáticos na Antiga Grécia...
Primeiramente, queria alertá-los a respeito de algo
necessário. Aqui, nessas paginas, não será colocado todo conteúdo possível em
torno de todos os templos ou mesmo o modo como lidavam com a magia, rituais, os
quais, antes do cristianismo e um tanto quanto depois dele, norteou escolas de
filosofias Pitagóricas, Platônicas... O que para nós daria um outro Blog...
Pitágoras
Todos sabem que Pitágoras teve esse nome em razão de Pítia,
uma deusa grega. Mas foi no Antigo Egito que o filósofo se iniciou. Sua
inquebrantável luta pela verdade e mistérios o fez ir ao país dos faraós, no
qual foi recebido sem recusas pelo grande faraó Amasis.
Foi submetido, assim, a várias provas iniciáticas por mais
de vinte anos. Em tais provas, teve elucidações acerca das essências, da vida
e das formas, compreendendo questões espirituais, como a evolução (ascensão),
e involução (queda na matéria), rumo à Unidade.
Em razão de algumas circunstâncias, que nunca são casuais,
foi obrigado a seguir com escravos até Babilônia, na qual conheceu a sabedoria
do mestre Zoroastro.
Os sacerdotes egípcios, segundo contam discípulos do mestre, foram os mais responsáveis pelo seu conhecimento a respeito da Vida,
pois eram os maiores conhecedores das ciências sagradas, porém encontrou
práticas reais em magos persas, com os quais aprendeu a manipular leis ocultas
da Natureza – ou como diziam, fogo Pantomorfo – das quais a eletricidade, a
energia até certo grau, além da palavra humana, foi ensinada pelos mestres
babilônios.
Penetrando na magia persa, Pitágoras penetrou ainda nas
ciências ocultas, e não parou mais. Assim, após sua iniciação com magos
babilônicos e sacerdotes egípcios, o filósofo já sabia mais que a maioria dos
gênios gregos, e até que seus mestres, o que facilitou entender todos os
meandros da humanidade... “Sabia sobre religiões, continentes e raças totalmente
desaparecidas.”.
Escola
Pitagórica
De Volta à Grécia...
Depois de
encontrar seu mestre anterior, na cidade em que lhe havia dado o nascimento,
resolveu partir para outra, e iniciar um processo que jamais nos esqueceríamos
desse grande homem. Pitágoras queria formar uma escola de iniciação.
Sabedor, agora, da grande matemática abstrata, mestre de
Samos – onde nascera – foi responsável por muitos conhecimentos, dos quais, até
hoje, a humanidade tem acesso, como a Teoria de Pitágoras.
E formou uma escola
em Crotona, Itália Meridional, na qual ensinaria a um grupo de indivíduos por
ele selecionados, pela virtude e moral, a educação esotérica (não exotérica, o que significa “para
fora”), aplicando seus princípios de educação à mocidade, e ainda uma
instituição na qual modificaria o próprio Estado.
E, com isso, trouxe à tona pensamentos de discórdia em
relação ao que pretendera ainda que fosse com ótimas intensões. Mas, mesmo
assim, continuou com seus ensinamentos. Dizem que, na sua escola, havia os
acusmáticos, aqueles que tinham a vocação instintiva do falar, mas que, em sua
escola, teriam que passar por um bom tempo apenas no ouvindo o mestre e suas
aulas. Pitágoras dava mais valor ao silêncio...
Pentagrama. Símbolo da Escola
Em sua escola, ainda, desenvolveu-se vários estudos de Matemática,
da qual saíram muitas fórmulas que conhecemos atualmente, além de influenciar
vários outros filósofos como Platão, Aristóteles, e até mesmo ao Cristianismo.
Dalí saíram mestres, e, segundo alguns, Pitágoras havia se casado,
possivelmente, com uma mestra em Física, Theano...
Ritos
Pitágoras também era conhecido pela sua inflexibilidade com
seus alunos, o que lhe dera o vulgo de autoritário. Porém, quando se faz uma
escola na qual se ensina filosofia em todos os aspectos, principalmente humano,
há de convir que a tendência é trazer à tona elementos que farão todos
possíveis discípulos dentro do meio... Assim é o ditador na política.
Mas Pitágoras tinha uma política diferente, e dentro dela,
modificaria as pessoas, o Estado, o mundo, com ensinamentos que, se deixassem à
época, tornaria o mundo bem melhor. Por isso tantos filósofos dele lembram
quando citam suas doutrinas.
Mais que isso, a “ditadura” do mestre não era a mesma que
conhecemos, mas gerada de uma necessidade interior, sutil, espiritual.
Infelizmente, para alguns candidatos, tudo isso poderia ser simplificado com
uma palavra, dor.
As provas eram muito difíceis. Como sabemos, temos as
opiniões, e as pronunciamos a qualquer custo, o que nos trás a depender do que
sai de nossas bocas problemas sérios. E o mestre, aos seus pré-discípulos, fazia
com que alguns “faladores” ficassem sem falar durante anos, sem direito a
qualquer palavra – apenas observando, respeitando, e entendendo os símbolos.
Outra prova era o candidato penetrar em seu âmago, por meio
de ensinamentos esotéricos, e descobrir seus monstros interiores. Pitágoras
fazia com que o medo de si mesmo levasse o candidato a deixar as aulas. E
muitos o fizeram. A alma humana traz à tona elementos de uma personalidade tão
impregnada de máscaras, que engana seu portador com ilusões.
Uma das provas mais sérias era a de teor moral, na qual o discípulo teria que
argumentar acerca de um símbolo, ainda que jamais visto por ele, e, sozinho,
dissertar da melhor maneira sobre aquilo que o mestre lhe dera para meditar...
Se o fizesse, sem opiniões de terceiros, ou semelhantes, seria aceito.
Isso, com certeza, configura que a moral deve vir do próprio
espírito humano, mais tarde chamado por Platão de Nows no homem, o que lhe
rendera influências de muitos outros filósofos. A moral, enfim, não era uma organização
interna baseada em princípios relativos, ou como podemos dizer, de opiniões que
geram princípios falhos! A moral tinha que ser a conduta baseada na mais
profunda organização que possuímos – Deus.
Pitágoras foi um dos mais sábios filósofos da humanidade,
senão o maior. Influenciou muitos com a sua maneira de lidar com a prática de
seus ensinamentos, na tentativa de fazer m mundo melhor. Sabia que era difícil,
pois a própria humanidade não tinha meios para entende-lo, mesmo porque sua
escola não era um palco onde qualquer pessoa entrasse e saísse como sábio.
Era mais que isso, traduzia a necessidade de compreender
profundamente, como fora nos lugares em que fora iniciado, o ser humano, seu
defeitos, qualidade, sua ascensão e involução, e o porquê. Assim, nas pequenas
descobertas, nas mínimas provas para se deter o medo, ou até a falta dele, além
de transformar homens humildes em mestres, e muito mais, Pitágoras revelou que
temos um caminho imenso a percorrer para nos tornar melhores, e
consequentemente um mundo melhor.
Voltamos com escolas mais.
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