...E se fora um homem que bradava,
como louco nas veias da vida,que penetrou nas vias do nada,
e do fosso não subira.
Foram dias ocultos,
tua alma não chorava,
Sentia dores da perda,
E do coração não voltava.
Foram quedas e dissabores,
E nada o fez voltar,
Nem mesmo a voz da vida,
Imbuída do cantar.
A solidão fora teu prato
Tão sujo quanto teus pés,
Nada aprendera com o vento:
falecera ao revés.
Enamorou brisas caladas
Em paredes aladas,
Sorriu ao nada, ao em vão.
Vociferou ao norte,
Que em outrora o deixou forte,
Deu-lhe o ideal de homem,
Deu-lhe a mão.
... E nada o fez partir da dor.
Preferiu morrer à morte,
Tão sozinho quando o espinho,
Que nascera sem amor.
R.
Olá! Quanto tempo. Ainda leio o teu blog. Estou com muitas saudades de todos vocês.
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