Traz-nos vida na terra que um dia brotou
De suas faces ainda ocultas e das lutas
Que foram belas e sem armas, e bravas,
Mas nunca nos deixara em vão, senhor.
Veio como uma canção divina,
Do céu, do qual jorrou alegria,
E fez o homem dançar em folia,
Reverenciando os deuses que sonhou.
Tão bendita água que na minha boca veio,
Inundou um coração deserto,
Molhou meu espírito sério e poético,
E nos deu a beleza do alimento lírico.
Obrigado, Oh Nut, Atum e Osíris sem idade,
Talhadores de um céu amado
Cancioneiros de um cosmos alado,
Pelo Nilo que ecoa divino na eternidade.
R
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