“Eu vos darei o que nenhum olho
viu, nenhum ouvido ouviu, nenhuma mão tangeu, e que jamais surgiu no coração do
homem”
Continuando com nossa saga na
tentativa de interpretar nosso querido mestre ocidental cristão – Cristo,
sempre lembrando que tais interpretações advêm de estudos relativos aos grandes
ocultistas e filósofos da antiguidade, os quais também cultivaram seus
entendimentos acerca do homem a partir do conhecimento mais antigo que eles
mesmos. Ou seja, fica difícil dizer de onde vem o Conhecimento, mesmo porque civilizações
do passado, com seus reis e rainhas, sacerdotes e sacerdotisas, já o tiveram como legado de suas gerações de sábios...
Ou seja, não acreditamos que
haja uma sabedoria que seja atemporal, ou seja, que passa de gerações e
gerações e que ao mesmo tempo seja interpretadas por indivíduos quaisquer –
leia-se pastores, anciãos, políticos-cristãos, budistas modernos, enfim, muito
pelo contrário – acredito que haja uma singularidade clássica perdida em meio às
escrituras, sejam elas da Bíblia, Alcorão, etc, nos quais nos sujeitamos, com
nossa simplicidade (para não dizer ignorância) a levar rebanhos a terras
improdutivas.
Vamos ao texto:
“Eu vos darei (...) coração do
homem” – Naturalmente, a sabedoria é algo maior do que nossos sentidos físicos,
ou seja, do que nossos cinco sentidos. Nada há que possa dizer o contrário,
contudo há quem diga que podemos alcançar, por meio deles, a metafísica
alcançada pelos estudiosos das escolas iniciáticas. Não é algo palpável.
Cristo, como já sabemos, passou
por escolas – dizem essênias, egípcias, -- das quais retirou as chamadas Coisas
da Alma, o que não o fez ser o que era, mesmo porque já havia no mestre a vocação
que todo avathar possui.
E assim, como Platão, Pitágoras,
Cristo bebeu das águas dos mestres antigos, e, como diria Blavatsky, resguardou
(ocultou) toda a sabedoria em forma parábolas, entre outras coisas. Apenas os iniciados
sabiam o que Ele dissera; apenas os “graduados” em esoterismo poderiam fazê-lo,
no entanto, alguns filósofos – baseados no passado compreendem, e respeitam, e
se lançam mostrar como um todo o que um dia se fechou com chaves desconhecidas
ou perdidas pelos fiéis.
É o caso de Platão, que, até
hoje, causa espanto com sua República, com suas Leis, com seu Banquete, e com
suas explicações acerca de um continente perdido. Não podemos nos perder a partir do momento
que acreditamos nele (ou neles), pois, se estamos na tentativa de aprender com
eles, o respeito às suas teses, ao conhecimento, ao que do universo sabem,
saberemos que há mais do que temos a priori, seja em qualquer ciência,
religião, atém mesmo que a própria filosofia conhece atualmente.
E o que Cristo disse
fundamenta-se no passado, na tradição, no mais interno ensinamento, e quanto às
coisas entre o céu e a terra, podemos dizer que, graças ao nosso materialista
coração, levaremos um susto.
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