terça-feira, 19 de julho de 2016

Em Uma República Civilizada...

Queria pedir desculpas pelo texto abaixo. Pela minha inocência em descrever o que em meus sonhos burla como criança pura. Mas, acredito, todos podem fazer o mesmo... É só sonhar um pouco, escrever um tanto, sorrir, e depois ver o estrago.






O Estado, enfim, seria palco de forcas, no qual governadores, vereadores, presidentes, prefeitos, todos seriam vítimas de suas próprias leis. Nela, após a benesse, nessa república, não haveria presidentes com falas mansas, poder de oratória somente com vistas a confundir o povo; ainda, com um sistema educacional voltados ao país, à pátria, mas para isso teríamos uma nação voltada a moral, não apenas como teoria que se esvai pelos esgotos de faculdades que formam e deformam alunos, sem que lhes dê a real educação, 

Nessa república, os lixos políticos seriam convertidos em alimentos ao povo, em reestruturação de cidades, escolas, em hospitais, nos quais o respeito antes de tudo, antes mesmo do sorriso amarelo, teria que ser obrigatório -- por lei. Nesse mesmo ambiente, teríamos que auxiliar os fracos, os mais pobres, os mais desvalidos fisicamente, pois fazem parte de uma base na qual somente os mais fortes podem perdurar. Ao contrário dos ricos, que, especialistas em tudo, estudados em tudo, não conseguem lidar com o cheiro, com a presença ou com ideia de uma base solitária, ao mesmo tempo forte.

Que o maior crime seja a desumanidade entre os seres. Todos deveriam se ajudar; todos se espelharem em nações passadas que, aparentemente escravagistas, nada mais eram que civilizações que fizeram do povo seu núcleo mais feliz, e por isso faziam tudo por amor aos céus, ao maior dos homens -- aquele que governava, com sua vocação, com seu coração, e por isso, dentro de sua natureza, um quase doutor de sua espécie, pois, se o povo o via como força maior representativa de seu mundo, com a alegria magistral, é com certeza que este mesmo povo seria curado em parte de um mal psicológico -- o da tristeza coletiva.

Hoje, em plena miséria política (se é que pode chamar assim), seus representantes, em nome de uma ideia fixa em realizar seus objetivos políticos ante a um povo, esquecem-se do quesito moral, não teórico, partidário, relativo, histórico, mas elevado, humano, divino, e se transformam em dançarinas de boteco, cuja música só engana seus integrantes e simpatizantes. 

Hoje, a educação está como se fosse uma prostituta em meio a um bordel, pedindo que a auxiliem na alimentação de suas filhas, que morrem na cama como a própria mãe. Nela, nessa sombra "educativa" somos partes de um todo que se esvai, que desfalece frio, e que custamos a morrer. porque não deixam -- pois somos parte de uma coluna erguida com areia da incompetência humana.

A Educação, na grande república, seria uma deusa. Respeitada. Amada. Divinizada. Crianças, jovens e velhos acordariam e dormiriam em seus braços, gerando, por gerações, médicos, advogados, porteiros, professores, motoristas, e toda classe de profissionais, mais humanos e melhores, pois, cada um, dentro de suas vocações, nada fora disso, faria seu papel nesse conjunto social a da dar exemplos ao mundo...

Aqui, o respeito ao sapateiro, ao varredor de rua, ao motorista, entre outras profissões, deveria ser didático, caso contrário quem o fizesse diferente teria pena natural de um criminoso. As diferenças, assim, respeitadas ao extremo, fossem elas raciais, éticas, profissionais, colidiriam com a paz e por consequência a harmonia entre todos.

O dinheiro haveria, mas a educação para com ele não o valorizaria tanto, pois a forma de lidar com ele, a educação para com as instituições, além dos donos destas, seria a moeda principal. O problema, já sabemos, não está no dinheiro, mas nas pessoas. 

Na Família

A família não seria apenas o núcleo quase que individual a que estamos acostumados. Todos, por assim dizer, em sociedade, teríamos que ser uma grande família, e por isso teríamos a natureza educativa em auxiliá-la, defendê-la, amá-la, exaltá-la em todos os sentidos. Nela, irmãos, irmãs, tios e tias, enfim, coadjuvantes presos a determinado casal, não perderíamos nossas qualidades, nem amor, mas o teríamos em larga escala, de forma que o sentimento fosse maior, ou seja abrangendo todos os filhos e filhas daqueles que estão aqui ou acolá.

A Religião...

Morrerias os rótulos; e a Educação aos deuses, direcionada a Deus, seria necessária, pois, sentimentos opostos em direções opostas tornam o mundo dividido... Havendo divisões, separações de sentimentos em relação ao que se acredita, a nação se desfaz, a família se desfaz, e o próprio indivíduo se corrompe não somente relação a si mesmo, mas também ao mundo.

A Ciência, enfim, trabalharia em prol não somente da sociedade, mas em comunhão com a religião, mas cada uma em sua luva, a descobrir, como mãos unidas, o significado de Deus, Assim, em todos os meios sociais, de modo que o respeito às instituições, ao ser humano, fosse ele de nacionalidades semelhantes ou não à nossa, imbuído de um racionalismo científico ao religioso, "veria" a face de Deus nas mínimas coisas.

Assim, nada de informalismos exacerbados, ou de piadas antinacionalistas, racistas, etc; isso, por assim dizer, gera o mal aos outros -- psicologia e socialmente. 


Armas

As armas devem existir. Mas é preciso que tenhamos patente para ter uma. É preciso educação, ética profunda e amor ao ser humano, com fins de protegê-lo, fora isso, nada de armas. Baseando nisso, sodados, com amor à pátria, aos povos, defenderiam o país, e seus sistemas. Teriam o prazer em fazê-lo, pois estariam morrendo por algo que o educou e o fez feliz até o dia em que fora para as trincheiras.








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