Criar meios, objetivos, projetos em função de algo; agarrar como nunca seus ideais, ainda que purificados com espadas de falsos papas, mas nobres em tentativas pobres e válidas, temos que rever nossos conceitos sobre o que é Triunfo. Porque o que nos confere como humanos nada mais é que tentativas, consecuções, vivência, e isso nos faz mais fortes ou mais débeis a partir do momento em que passamos por desafios relativos ao que nos impõe, ao que o mundo nos impõe.
É preciso, urgente, traçarmos metas invioláveis, naturais de nossa espécie, não apenas na tentativa, mas na realização válida e real, e vital, para que não tenhamos mais que esquecer do que somos. E os Sistemas, até hoje, trabalham como forças contrárias a isso, ao que percebo, no sentido de nos fazer ir de encontro a nossas forças naturais, que, com vistas a nos conhecermos melhor, de maneira filosófica, nos traduz o que realmente é o trinfo.
O triunfo tem que se respaldar em algo que não seja temporal, nem mesmo histórico, mesmo porque todos os processos pelos quais o homem passa se repete, só mudam os agentes. Querer voar, correr em excesso, flutuar, ser mais em tudo. Triunfar ante as espécies que, um dia, supostamente, entraram em uma determinada arca a seu comando... Que absurdo. Entrar em devaneios aos quais se chamam sonhos, e às vezes pensar em deixar a vida pelo simples fato de não triunfar.
Entretanto, é nobre quando se é jovem, e se busca pequenos projetos nos quais se cresce e aparece como pequenas estrelas, ou quando após uma velhice enraigada de dores e falta de estrutura psicológica é trocada por passos em direção a algo melhor, que o faça sorrir ou morrer tentando, após anos de inclinações às reclamações caseiras, agora precisa terminar algo ou começar algo, senão a morte vem e nada se faz.
Volto triunfante amanhã.
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