Quando a alma sussurra, não a ouvimos; e quando o espírito nos pede um pouco de atenção, onde estamos? São forças que em nós permeiam como átomos quentes pedindo pelo amor de Deus que os demos atenção; mais que isso, são forças potentes e latentes em nome do sagrado, às vezes da própria personalidade que busca, dentro de sua própria leveza, um pouco de paz, harmonia e principalmente amor, da maneira mais pura que se pode existir...
Daí vem a poesia, um assalto ao verdadeiro homem, que, em detrimento de seus ideais, vive, cresce, morre e ressuscita, aqui mesmo em terra. Nela, revela seus sonhos, tenta realizá-los, e em cada tentativa descobre Deus, nas mínimas palavras, ou em cada ato, cheio da Vontade humana, tão humana, que nos torna divinos – assim como uma poesia que relata, pela alma, o real sentido de estar aqui, vivenciando todos os mundos, ao mesmo tempo.
A brutalidade, dessa forma, sem espaço, quebra-se, vai ao longe, em nome do que fora incriado; todas as formas de violência, por milésimos de segundo, se vão, mas voltam, pois são estruturas sombrias dos homens sem poesia, sem paz, sem humanidade.
Os segundos se passam. As luas se fazem em nossas almas, o Sol em nosso espírito, as montanhas em nosso corpo... As folhas, em nossa esperança: todas se fundem, e segredam o mistério da vida; assim, as palavras se fazem confusas, como teias de aranhas mal feitas... Como florestas em nossos corações sem rumo. Os segundos se vão... Mas não aos poetas reais que vivem do divino, do sagrado, do real mistério...
E a poesia está feita. Religando o homem a Deus, a ponte perfeita está presente e nem todos podem passar. Não há lágrimas aos transeuntes divinos, nem sorrisos aos meros pedestres da vida; não há nem mesmo pensamentos; apenas o elo, a poesia, a ponte entre os deuses do cimo, e nós, meros poetas, meros instrumentos de Deus.
Daí vem a poesia, um assalto ao verdadeiro homem, que, em detrimento de seus ideais, vive, cresce, morre e ressuscita, aqui mesmo em terra. Nela, revela seus sonhos, tenta realizá-los, e em cada tentativa descobre Deus, nas mínimas palavras, ou em cada ato, cheio da Vontade humana, tão humana, que nos torna divinos – assim como uma poesia que relata, pela alma, o real sentido de estar aqui, vivenciando todos os mundos, ao mesmo tempo.
A brutalidade, dessa forma, sem espaço, quebra-se, vai ao longe, em nome do que fora incriado; todas as formas de violência, por milésimos de segundo, se vão, mas voltam, pois são estruturas sombrias dos homens sem poesia, sem paz, sem humanidade.
Os segundos se passam. As luas se fazem em nossas almas, o Sol em nosso espírito, as montanhas em nosso corpo... As folhas, em nossa esperança: todas se fundem, e segredam o mistério da vida; assim, as palavras se fazem confusas, como teias de aranhas mal feitas... Como florestas em nossos corações sem rumo. Os segundos se vão... Mas não aos poetas reais que vivem do divino, do sagrado, do real mistério...
E a poesia está feita. Religando o homem a Deus, a ponte perfeita está presente e nem todos podem passar. Não há lágrimas aos transeuntes divinos, nem sorrisos aos meros pedestres da vida; não há nem mesmo pensamentos; apenas o elo, a poesia, a ponte entre os deuses do cimo, e nós, meros poetas, meros instrumentos de Deus.
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