Sempre em nome de Deus cometemos exageros para justificar nossa fragilidade frente às coisas que há muito são tão fortes quanto nós. Bebemos, comemos, falamos bobagens, tudo em excesso. Até o desrespeito em excesso vale, que coisa hein?! Nada melhor do que refletir sobre isso.
Acho que passamos o ano inteiro desejando que chegue essa hora tão bendita, a hora de fazer tudo – tudo mesmo, simplesmente por que o ano está se indo como água que vai para a correnteza, e nascendo outro como um filho belo que promete se obediente, forte e cumpridor de sua palavra com os pais.
Claro que a metáfora acima foi um tanto quanto exagerada, porém nos faz, mais uma vez, pensar no tanto que esperamos do ano e não de nós, os seres que vão atravessar o grande rio... “Espero que o ano que vem seja...”, não é assim?
Assim o é em todos os lugares, em todas as nações porque passa a estrela nova da esperança de um novo ano, um novo mundo, mas nunca um novo homem... Por quê? Se somos nós os comprometidos a realizar, a sonhar, a trabalhar, a viver em função de nossos projetos, querendo ou não.
O mundo gira por si próprio, mas não podemos esperar que ele realize nossos sonhos – porque ele não o fará. A inércia talvez seja o pior dos movimentos. Pois nos faz inúteis. Temos nossos próprios movimentos. Levantamos da cama, escovamos os dentes, vamos ao encontro daquilo que nos interessa, ou não. Partimos, voltamos, idealizamos... Buscamos ideais. Ou seja, sempre estamos em movimento, assim como tudo que nos rodeia, assim como tudo no universo, mesmo que aparentemente esteja estático...
“Espero que o ano que vem seja...” talvez seja uma breve frase de dedicação ao próximo, ou mesmo a nós mesmos, no sentido de que todas as coisas dêem certo e que se movimentem a nosso favor. Mesmo assim estamos sendo egoístas, porque nada se move a nosso favor se estamos estáticos, a espera de nossas riquezas pessoais. É preciso que sejamos mais diretos... “Espero que eu seja...”. “Espero que eu faça...”, “Espero que eu mude...”.
São formas de saber lidar consigo próprio, no sentido de buscar ser um pouquinho melhor a cada ano, ou anos, não importa. O que realmente interessa é entender que o mundo de cada pessoa não pára para receber bênçãos, jamais. Nossos mundos particulares rodam com um eixo, a alma. Se ela está bem, procuramos viver bem; caso contrário, o que nos pode acontecer é parar e viver da inércia universal, ou do próximo que quer mudar a sua vida... Você escolhe.
O exercício o fará pensar que tudo se move contra ou a favor de você. É uma questão de acreditar, pois a individualidade é tão egoísta que nos remete ao pensamento que, mesmo errados, estamos corretos. Tenhamos a alma como eixo, e tenhamos como meta ideais elevados, universais, humanitários. É uma questão de princípio.
E o fim de ano? E o inicio do ano? Haverá outros, e, quem sabe, seremos um pouquinho menos egoístas, interesseiros, desumanos, frios... Ou se não, comecemos agora mesmo, não percamos tempo!
Acho que passamos o ano inteiro desejando que chegue essa hora tão bendita, a hora de fazer tudo – tudo mesmo, simplesmente por que o ano está se indo como água que vai para a correnteza, e nascendo outro como um filho belo que promete se obediente, forte e cumpridor de sua palavra com os pais.
Claro que a metáfora acima foi um tanto quanto exagerada, porém nos faz, mais uma vez, pensar no tanto que esperamos do ano e não de nós, os seres que vão atravessar o grande rio... “Espero que o ano que vem seja...”, não é assim?
Assim o é em todos os lugares, em todas as nações porque passa a estrela nova da esperança de um novo ano, um novo mundo, mas nunca um novo homem... Por quê? Se somos nós os comprometidos a realizar, a sonhar, a trabalhar, a viver em função de nossos projetos, querendo ou não.
O mundo gira por si próprio, mas não podemos esperar que ele realize nossos sonhos – porque ele não o fará. A inércia talvez seja o pior dos movimentos. Pois nos faz inúteis. Temos nossos próprios movimentos. Levantamos da cama, escovamos os dentes, vamos ao encontro daquilo que nos interessa, ou não. Partimos, voltamos, idealizamos... Buscamos ideais. Ou seja, sempre estamos em movimento, assim como tudo que nos rodeia, assim como tudo no universo, mesmo que aparentemente esteja estático...
“Espero que o ano que vem seja...” talvez seja uma breve frase de dedicação ao próximo, ou mesmo a nós mesmos, no sentido de que todas as coisas dêem certo e que se movimentem a nosso favor. Mesmo assim estamos sendo egoístas, porque nada se move a nosso favor se estamos estáticos, a espera de nossas riquezas pessoais. É preciso que sejamos mais diretos... “Espero que eu seja...”. “Espero que eu faça...”, “Espero que eu mude...”.
São formas de saber lidar consigo próprio, no sentido de buscar ser um pouquinho melhor a cada ano, ou anos, não importa. O que realmente interessa é entender que o mundo de cada pessoa não pára para receber bênçãos, jamais. Nossos mundos particulares rodam com um eixo, a alma. Se ela está bem, procuramos viver bem; caso contrário, o que nos pode acontecer é parar e viver da inércia universal, ou do próximo que quer mudar a sua vida... Você escolhe.
O exercício o fará pensar que tudo se move contra ou a favor de você. É uma questão de acreditar, pois a individualidade é tão egoísta que nos remete ao pensamento que, mesmo errados, estamos corretos. Tenhamos a alma como eixo, e tenhamos como meta ideais elevados, universais, humanitários. É uma questão de princípio.
E o fim de ano? E o inicio do ano? Haverá outros, e, quem sabe, seremos um pouquinho menos egoístas, interesseiros, desumanos, frios... Ou se não, comecemos agora mesmo, não percamos tempo!
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