segunda-feira, 6 de junho de 2011

(Des) Ordem do (I) Mundo

Gritos de horror, diários rasgados,
Almas quebras, confianças caladas.
Sóis escondidos, luas minguadas,
Filhos calados, mulheres chorando.

Homens sem filhos, mulheres no chão.
Gritos sem gritos, dores paradas.
Perguntas em demasia, respostas no ar.
Amores imperfeitos, traições, canções,

Pedras, muros, fogo!
Amor em desamor, paixões mortas.
Duelo de palavras... Adeus!

E me veio a educação reinar,
Como filha da alma distante,
Que me viera como errante,
Em minha casa sossegar.

O fogo ficara brando em adeus,
Coração quebrado tal vidro,
E nas dores sem amigo,
Fiquei em criança ao lado teu.

Ainda há cinzas a se apagar,
Dos fogos que criei,
Da paixão que nem sei,
Da guerra que não há.

Se morri em vida não sei,
Mas vegeto sem aquele olhar,
Que me dera razões para uma guerra,
Poque dela fiquei cego de amar.

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