*
Dedos ruídos por lábios tremidos,
Em tempo de corroer as mãos,
Coração vencido, subtraído,
Por um frio místico sem razão...
*
Corpo encolhido com medo
Dos ventos fortes na alma,
A que obedece a vida em segredo,
Que tece seu ninho com calma.
*
Braços tolhidos no manto
Que não sabem se esconder,
Brigam ferozes num bolso,
Num segredo quente por viver...
*
Meus pés cansados de nada,
Gélidos qual picos dos montes,
Esperam lacrados na terra,
O sol despertar no horizonte.
*
... E os olhos sorriem teimosos,
com lágrimas frias no rosto,
A pedir a Deus os leve embora,
Pois vira o sol do homem nascer com
Desgosto.]
Dedos ruídos por lábios tremidos,
Em tempo de corroer as mãos,
Coração vencido, subtraído,
Por um frio místico sem razão...
*
Corpo encolhido com medo
Dos ventos fortes na alma,
A que obedece a vida em segredo,
Que tece seu ninho com calma.
*
Braços tolhidos no manto
Que não sabem se esconder,
Brigam ferozes num bolso,
Num segredo quente por viver...
*
Meus pés cansados de nada,
Gélidos qual picos dos montes,
Esperam lacrados na terra,
O sol despertar no horizonte.
*
... E os olhos sorriem teimosos,
com lágrimas frias no rosto,
A pedir a Deus os leve embora,
Pois vira o sol do homem nascer com
Desgosto.]
À frialdade dos homens
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