Todos sabem que Roma foi formada por diversos grupos étnicos, advindos da antiga Europa, na qual, à época, tinham suas religiões baseadas e estruturadas por deuses, assim como Hércules, Isis, Mitras, os quais voltaram mais tarde como influenciadores deste mesmo povo.
Os etruscos, os grupos de origem indo-europeia, os samnitas que habitavam a parte sul da Itália, entre outros, foram os povos mais influentes na formação cultural de Roma. Tais grupos, com certeza, não tiveram uma cultura, aos nossos olhos, frágil. Pelo contrário, não somente os deuses, que insurgiam de outras civilizações, como também o aspecto militar que insurgia fazendo com que a diversidade de modos e costumes fosse uma necessidade...
Enfim, Roma, depois de séculos, com uma cultura hibrida das grandes culturas, leva o mais importante ao seu meio político, familiar, filosófico, o que para muito foi a maior de todas as influencias: o modo de respeitar os deuses, o universo, com os gregos, os quais eram mais definidos religiosamente, porém, menos práticos que Roma.
Os romanos desde a feira (mercados) até o cume de seu governo – a política – possuíam um deus. Marte, Júpiter, Hera etc faziam parte da realidade deste povo, tal qual o grego em sua cidade natal. Contudo, não copiavam, e sim sabiam que a filosofia grega não era uma filosofia sortida, mas baseada em preceitos universais dos quais várias outras nações, inclusive a egípcia (entre outras), cultivavam por intermédio de cultos religiosos (não confundir com o atual em igrejas!) – nos quais sacerdotes ou musas realizavam míticos cultos em volta de um fogo cuja chama jamais poderia se acabar. Tal fogo seria a “réplica” de um fogo maior que se encontrava em lugares distintos. E, em Roma, se o fogo se extinguisse, a própria Roma também ir-se-ia...
O fogo romano era uma espécie de representação mítica de um fogo universal o qual teria, segundo a tradição, dado inicio a vida como um todo. E o romano, cultivando a vida tal qual ela era, estaria preservando o que em todas as civilizações chamaria de Espírito. E este Espírito, em seus diversos aspectos, seria os deuses – potencialidades naturais conhecidas ou não do homem, mas, mesmo assim, deuses.
Depois de anos, com sua filosofia que traduzia a melhor ideia acerca do comportamento de uma sociedade, Roma foi ferida. Mesmo com toda a sua história, com todo o seu vigor ao longo de setecentos anos, uma ideia – pior do que milhões de homens – penetrou em seu exército e perfurou toda uma História, e conseguiu destruir o que o mundo hoje chamaria de espetáculo de uma civilização: a ideia do Cristianismo...
Já volto!
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