quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Vontade do Homem. Vontade de Deus.


Temos Deus em nossos atos.

Há uma vontade em nós que só se compara aos maiores furacões jamais vistos. Essa vontade é forte, é quente como uma larva de vulcão se alastra pelas veias de nosso corpo, e rebenta em nossa alma quando nossos objetivos são alcançados. Graças a ela nascem os heróis e os maiores defensores de ideais nobres do mundo, como Nelson Mandela, Gandhi, Madre Teresa e muitos outros.
Tal vontade não se vê, mas percebe-se nos olhos, nos gestos, na voz e principalmente nas palavras desses grandes seres que comandam gerações, que modificam sociedades, e que são amados desde o dia em que resolveram levantar-se em favor de causas que, para nós, normais, são quase impossíveis.
No entanto, beira outro tipo de vontade em nós, cujo  teor de força e magia não se comparam com a primeira. Nela, a pureza, o inegoísmo, o desinteresse são bases profundas, e, para nós, quase sobre-humanas, para entender.  Mas, graças a Deus, temos as palavras rs!
Mesmo assim, tentemos explanar, com nossas parcas ferramentas, e meras experiências, o que pode exemplificar, traduzir, caracterizar a Vontade.
Na antiguidade...
Na antiguidade, respeitava-se uma tríade. Era Manas (intuição),Buddi (iluminação) e Atman (a Inteligência). A vontade inegoista viria dessa tríade, a qual estaria acima de nossas possibilidades, ou melhor, de nossa personalidade, a qual seria composta de outros elementos, por assim dizer... Passageiros, os quais, a depender do ser que estivesse consciente daqueles elementos, teriam, nas próximas reencarnações, uma breve lembrança deles... Ou seja, ninguém.
A vontade relativa, a que me referia no primeiro parágrafo, estaria na personalidade, porque, de alguma forma, estaríamos trabalhando em função de algum interesse humano, ou seja, em prol de algum ideal passageiro, como sociedade, país, enfim, dentro daquilo que achamos universal, porém, dentro de leis antigas, estaríamos sendo nada mais que nada menos interesseiros – mesmo que fosse para o próprio Jesus Cristo.
Por falar nele, devemos entender que Cristo não fora um homem comum, assim como muitos (?)  outros antes dele. Por mais que se respeite um Gandhi, um Luther King como cristos de uma época, não podemos aceitar isso. São pessoas que se fizeram em cima de referenciais, e um deles fora Cristo. Eles influenciam com suas palavras, com gestos e atos, mas não foram tais quais a Cristo ou mesmo Buda.
Sabiam que Buda vem de Buddi, que significa iluminação, e no caso dele, iluminado? Pois é. Cristo também significa Iluminação. Todos os dois teriam sido (são) seres iluminados, que vieram com propósitos universais, além da compreensão nossa de cada dia, sem margem para defender, com suas palavras, nossos interesses, o que não é uma realidade hoje em dia, infelizmente...
 Esses grande homens – também chamados de avatares, que, segundo o hinduísmo, seria a encarnação (descida) de uma divindade sob a forma de um homem... – seriam seres espirituais, deixariam mensagens idem, e que nos norteariam com mensagens acima de nossas inteligências.
A prova disso seria Cristo com suas palavras, sempre em forma de mensagens simbólicas ou em fábulas (mais simbólicas ainda), as quais somente os iniciados em seus mistérios compreenderiam. Dizem até que seus discípulos teriam dificuldade para entendê-lo, imagine nós, reles seres distanciados de suas mensagens, como nos sentimos? – bem, muitos se sentem o próprio Cristo, e nem sei por quê!!
Os avatares, como reza o hinduísmo, seriam seres universais, advindos ouros que um dia  foram carvões de brasas frias que se tornaram grandes vulcões (linguagem simbólica!), e que até hoje – milhares de anos depois – fazem tão efeito quanto se estivessem entre nós.
A vontade...

Quando Cristo se revelava contra os grandes de sua época, não o fazia diretamente, como um Gandhi, um Mandela... Pois agia com a Vontade, a qual atingia nossos âmagos, que interceptavam (até hoje) a verdade em nós. Muitos chamam de Espirito Santo.  O Avatar não o fazia contra inimigos romanos, egipcios, bárbaros, não. Como todo ser que venho do Grande Espírito, suas palavras eram direcionadas a males que estavam em nós. Porém, interesses de outros interpretaram-no de modo avesso e fazem até hoje que religiões percam seu sentido.

Quando Buda iniciava suas alegorias, o mesmo foi se fazendo em torno de várias sociedades orientais, as quais, hoje, possuem "Lamas" por onde quer que se vá. Contudo, fica claro que a Vontade, essa ponte entre Deus e o homem ainda está longe de ser descoberta, ainda que tenhamos algum súbito de amor ao próximo, refletindo um Cristo em nós (ou mesmo um Buda com sua paciência...), não podemos dizer que a tenhamos por completo.

Ela, a Vontade será sempre um ideal nosso de cada dia, assim como a Verdade, o Amor... a Pureza,  A Justiça, etc, refletindo em nossos atos de heroismo, de amor, paixão, sempre elevados, por algo nobre, ético, moral...  assim, já é o começo.

Um comentário:

  1. Esse texto acho que é a resposta de algo que iria te perguntar. Acho que mesmo nos não sendo avatares como diz o texto, temos sim que praticar o caráter de amor ao próximo, o egoismo ele esta fincado dentro de nós, não ha como superar isso de uma vez ou a vida toda, mas podemos ceder uma parte de nos para a vontade de compaixão, honestidade, sinceridade, caridade entre outras coisas boas e a principal que é a vontade porque ela nos faz querer alcançar nossos objetivos!

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"É ótimo ter dúvidas, mas é muito melhor respondê-las"  A sensação é de que todos te deixaram. Não há mais ninguém ao seu lado....