Uma nação cresce com esperanças de suprir as necessidades de seu povo. Elege um líder por isso. Organiza a vida dos moradores, dos comerciantes, dos agricultores, empresários, pequenos ou grandes, com vistas a perpetuar a harmonia entre aqueles cujo objetivo é manter o país, o mundo, a vida em família, em sociedade, em grupo, sem medo de encontrar seus ideais universais, concatenados com Deus, resumo das potencialidades naturais que nos acolhem, como a água, a terra, ar e fogo.
E o homem, apenas uma partícula arbitral em meio a esse escuro, tem a finalidade máxima de se manter sagrado como homem, a levar para si a evolução natural e cósmica deixada pelos mestres que um dia pisaram esse solo. Ele, assim, não pode se desfazer de seus pais assim como faz um adolescente rebelde que joga seus maiores ensinamentos ao léu, e por "acaso" sente nas veias o tapa vital, mas não sabe o porquê de suas consequências nas veias, na pele e no coração...
Tua alma, bendita alma, recíproca de vidas anteriores, vem de bom grado tentar elevar-se sorrateiramente em terra firme, porém freia na paixão pelo tudo, pelo mundo, coitada, menos pelo céu que lhe deram quando encarnara no ébrio ser. Por quê? Talvez porque em épocas passadas, tão passadas que lembranças não alcançam, surgir como um deusa perdida no escuro do materialismo e quando a luz nela chega, não reflete, não exige, e acredita que é dor, frio, desespero, menos o que realmente é: ela mesma, revestida de noiva, a se casar com o corpo, em nome de um matrimônio que poderia ser a certeza de evolução humana, não de queda ao lodo, assim como em muitos casamentos humanos.
Por isso e muito mais, nos agarramos aos mitos, nos quais nos espelhamos e tentamos nos sintetizar em poucas figuras simbólicas, as quais vemos a alma, o homem e sua luta natural para subir aos céus eternos -- não relativos, mas universal, absoluto. E o mito, ao falar sobre essa parte que a nos soa como risonha, é a realidade que nos corre desde que a primeira célula surgiu, é a verdade que pingou na esfera escura do rio oceânico, explodiu e respingou no corpo do uno e demos o nome de humus, homem, sacro, sangue, sagrado... O qual, em busca de sua identidade, ainda que desenfreada, atropelando o mundo, pessoas, vida, se mostra o melhor dos seres ainda.
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