Não falemos da violência, seja ela qual for. Falemos de ideais, dos quais tiramos somente o que Nos interessa (ao espírito), não a essa forma emocional física, ainda que bela, ainda que atraente aos os olhos externos do homem. Não. Falemos do Amor. Dessa engrenagem que se inicia lá do alto e termina em poesia, no fim de uma cascata fria, ao início de um rio puro e transparente... Como a própria mulher.
E assim como um rio que se vai às pedras, não adianta proibi-la ou mesmo submetê-la a qualquer esforço, como num passado distante e às vezes tão presente em nossos noticiários; não adianta medir a força física, em uma covardia sem fim, se seu poder de intuição grita tão agudo, que desmaia as possibilidades de guerra, ou mesmo analogias inúteis entre homens e mulheres. Somos asas de um mesmo corpo, do ideal maior, do equilíbrio do amor na família, na sociedade, no mundo...
Entretanto, sucumbimos em questões gélidas acerca do que são, do que ganham e do que fazem. Mas elas, as reais mulheres, que nascem fêmeas guerreiras, morrem heroínas, se antepõe aos devaneios de um mundo pobre em todos os sentidos: elas se erguem como várias Joanas Darks, Nefertitis, Simones, Marias, a demonstrar que se erguem em qualquer terreno, em nome de um céu em que acreditam...
Minha experiência como homem observador dessa asa que bate ao meu lado, me faz ser apenas mais um, não o Um, como acostumamos pensar que somos. e talvez, por isso, nos atrasamos em relação a elas, que a cada instante se posicionam como grandes asas necessárias à vida, em direção ao deus que mora em seus corações -- que seja. O mais importante, quem sabe, seja nosso posicionamento como seres humanos -- cada um dentro de seu dom, de seu talento, não desfazendo das ferramentas que obtivemos desde que acolhemos, decidimos, e abrimos os olhos para o mundo.
Assim, sem cair em direção ao rio da ignorância -- machismos, feminismos -- ou mesmo subindo demais aos céus -- com rótulos da verdade relativos, inclinados à sabedoria informativa, -- podemos voar, voar e voar...
É belo por excelência.
Obrigado, mulheres!
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