terça-feira, 6 de março de 2018

Imortais

Há época das grandes guerras, quando havia gregos e espartanos, lutando juntos, lado a lado, por ideais de liberdade territorial, pairava uma grande ordem entre as duas potências que se revesavam na organização. Uma, a grega, na clássica forma marítima, a qual fora responsável pela derrocada de Xerxes, o grande persa, e rei dos reis, em alto mar, e aos espartanos, os quais, em terra, brilhavam tanto, que faziam seus adversários romperem em lágrimas -- e isso não é invenção, é fato.

Fora essas peculiaridades, todos sabem que, quando nos referimos a essas potências (não somente a elas) devemos respeito em todos os sentidos, simplesmente pelo fato de que foram gerentes em um mundo que necessitava de uma sutil ordem, e elas, dentro do grande contexto na qual se encontravam, foram além: promoveram o respeito às leis sagradas de seu tempo, o que fez, até hoje, nos educar em relação àquelas culturas e às demais.

No meio de Esparta tinha uma grande monumento a dizer "Não importa o que fazemos, o que importa é que seguimos grande Lei". Percebemos que a importância não somente estrutural estava em jogo, mas principalmente interna, aquela que estaria de acordo com algum princípio universal tangível ao que aprendemos em escolas, faculdades, em nosso meio. Tangível no sentido mais flexível possível, mesmo porque toda lei universal pode ser apreciada e cultivada dentro do que fazemos como homem moderno ou não. 

Porém falta ao homem moderno seguir tais leis naturais em seu meio, de modo a construir uma filosofia educacional em torno do que vive, caso contrário teremos apenas observadores, voltados à uma admiração física, como acontece com as grandes pirâmides egípcias, as quais são mais que construções belíssimas, imensas, potentes, enfim, são mais que pedras grandiosas cujo transporte delas para sua finalidade ficamos a repensar até hoje... Mas não é isso a que devemos antever, e sim o que representam para  o universo, e sua finalidade dentro dessa Ordem. 

Todas as construções gregas e romanas, e egípcias e persas, e muito mais possuem esse viés natural, esse enigma semântico, dentro qual o modernismo se perde. Não sabemos porquê, mas de repente leis como as que eram obedecidas no passado -- entre gregos e espartanos, egípcios e persas -- fizeram daquelas nações não somente grandes em espaço (as vezes nem eram), ricas em tesouros, em todos os sentidos estruturais, mas em suas entrelinhas, no cantinho idílico de cada uma, onde o espírito delas adormeciam e ao mesmo tempo reinava fora de dento de seus espaços e de seus habitantes.

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