segunda-feira, 19 de março de 2012

Mãe Lua

Rosas Vermelhas: as preferidas




Saudades, minha mãe querida,
Parece que nem se fora a senhora,
Tua presença nos foi tão sublime
Que tua alma forte ainda nos fortalece
Agora..


Seu quarto vazio não parece frio,
Nem mesmo contigo ausente.
Graças ao teu belo semblante,
Nos sentimos unidos, e meio errantes.


Contudo,

Nossa lágrima ainda forma rios,
Não poderia ser diferente, (pois)
Nos dera teu oceano de sabedoria,
Em meio a poeiras cantantes.


Mas ficamos sem miragens,
Num deserto de seres carentes,
Estamos em chuvas de meteoros,
Desafiando um sol ardente...


Todavia, é como via que não se passa,
É ter parcimônia com o tempo,
Que de sopro nos cura a ferida
Que de dor não se cansa.


É ser forte na subida,
Ainda com olhos calados,
Com a alma pesada,
E ânimos cerrados.


É entender que não nos deixara sem ninhos,
Muito menos sozinhos, à beira do mar,
Pois tua Barca nos dera caminhos
Diante de sóis pequenininhos

Por onde singrar.




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À minha mãe, que se fora há um mês.  










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