sexta-feira, 6 de abril de 2012

Egito -- um olhar apaixonado

Egito: berço e tesouro da humanidade.

Sabe, após várias leituras clássicas acerca de uma civilização, podemos nos sentir dentro dela como um viajante ou mesmo um habitante que há muito não a visita há séculos. Assim eu me sinto quando folheio com paixão meus livros sobre Roma, Grécia, Pérsia , Índia e principalmente sobre o Egito.

Nada há que me tire da concentração, nem mesmo minha esposa e filho quando a lua é cheia e começam a esquentar o ambiente, trazendo inquietude a um mundo particular em que vivo. Porém... O mundo meu fica um pouco menor (ou maior) e dispenso a realidade e caio nos sonhos de uma civilização que fora a mais coerente, em tudo.
A partir de hoje, convido-os a entrar nesse sonho que um dia foi uma realidade aos habitantes mesclados do Delta – segundo um grande escritor, no qual tentarei me basear (Christian Jacq, egiptólogo francês, amante do povo egípcio desde criança), diz que “o Egito e suas origens são muito difíceis de explicar”.

Por enquanto, todavia, remeto-lhes uma visão – mais opinião particular – de um Egito fechado e ao mesmo tempo fascinante, o qual me levou a suprir as melhores informações acerca desse manancial que, um dia, se chamou Ken – terra vermelha, e na qual a palavra alquimia se fez, de Al-Ken, após conhecer um pouco dos amantes da terra em destaque.

E graças a esses amantes, pude quebrar preconceitos fortes que estavam enraizados em minha alma desde pequeno, pois graças à cultura cristã, tão atormentada pelas grandes civilizações (principalmente a egípcia in biblos), a qual, obrigada a velar a verdade repetindo e  citando mentiras através dos tempos, fiquei com minha visão serrada e preconceituosa até o dia em que li o primeiro livro desse grande mestre chamado Christian Jacq.

Como dizia um grande professor de filosofia, nada vem por acaso. Se um dia comecei a respeitar o Egito como nação, não foi porque apenas li um livro ou dois, e sim porque, há tempos, a ideia me persegue inconscientemente, ou seja, eu já procurava saber a respeito dela, dessa grande nação, de maneira que, assim como acontece com todas as crianças que são presenteadas um dia com o brinquedo que sonham, eu fui contemplado em saber algumas verdades (tabus) as quais bailam no mundo, mas com outra máscara...

Ou melhor máscaras. E uma delas é o preconceito em saber a respeito da Terra Vermelha. Outra máscara, a da opinião. Todos podem opinar sobre tudo, por isso, não apenas por isso, a falta de trato com o passado de muitas nações – principalmente a referida. Outras máscaras, como a da ignorância, que impede qualquer ser ir em busca de algo, e mais, uma ignorância involuntária revestida de racionalismos; e a pior de todas, a difusão de várias nações – inclusive a cristã – em fazer com que verdades sejam veladas, transformando-as em mentiras frias, por gerações e gerações.

Há muitas máscaras, e se começarmos a escrever sobre elas, cairemos na profundidade de um mal que nos assola todos os dias: a patologia de uma personalidade que cria, em si, modalidades de preconceitos. E isso seria, dentro do que podemos passar aos senhores leitores, uma falta de respeito à cultura que foi o grande Egito.


Um Homem se levanta

Desde criança, achei que aquelas grandes figuras humanas, mais que humanas, os faraós, eram maus. Pela forma como se vestiam e nos olhavam em seus desenhos cavernosos, era assustador. Porém, a História nos diz que o Egito foi a nação mais coerente em todos os sentidos, em todos os tempos, desde o inicio de todas as civilizações, graças a esses homens “assustadores”, pode?

Sabemos, pelos textos apresentados aqui, nesse blog, que havia uma Roma dourada, na qual césares fizeram dela um dos maiores expoentes do Ocidente. Não menos que isso foi o Egito. E digo porque acredito.
Uma terra que, segundo os mais respeitados egiptólogos, foi o berço de todas as culturas que mais avançaram no contexto histórico, seja moral, física ou espiritualmente. Prova disso foram os faraós, os quais traduziam a beleza de governar por décadas, sempre baseados e estruturados em filosofias míticas advindas dos textos sagrados que foram deixados por seus ancestrais.

Nada por eles foi feito porque “quiseram”, mas porque houve uma necessidade intrínseca, na realidade uma necessidade sagrada. Quem poderia dizer isso, com toda a pompa, seriam os hebreus, os quais foram clãs, que, segundo a história, foram bem recebidos, bem alimentados e que trabalharam na terra dos faraós sem que fossem tratados como escravos... É uma das realidades. No Egito, como já foi constatado, não havia escravos...

Quando houvesse guerra, talvez o fizessem em nome da própria guerra que, até hoje, tenta eliminar o inimigo ou faz dele escravo... Mas nunca houve, mais uma vez, escravos numa terra que tratava – segundo escavações recentes – dos seus hóspedes como se fossem do próprio povo. O que significa, em termos naturais, respeitar ideias, religião, família, Deus...
O que nos passa, no entanto, é que o Egito, por ser uma terra escondida, distante das demais, escondeu a escravidão depois do grande deserto. Falácia literária. Se houvesse escravos entre os egípcios, nenhum deles teria tratamento humano, ou menos que isso, não haveria nem mesmo covas para sepultá-los. Nessa nação, no entanto, assim como a de Roma, Grécia, entre outras, o que ficou foi a “última cena”, ou seja, quando uma civilização se apaga, o que dela fica é apenas o pequeno e ridículo fogo de uma vela que um dia iluminou o mundo inteiro – quem diga os povos ameríndios, os romanos, os gregos, indianos, os quais já foram manto de nossa cultura, mas que, graças a um passado recente, são vistos como culturas à parte.





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