quarta-feira, 11 de abril de 2012

Egito - Visão de um Sonhador (e Filósofo)

Egito: uma terra, um sonho.



Muitos me acham meio, vamos dizer..., ingênuo quando tento retratar o que há de bom nas pessoas, no mundo, numa sociedade... E todas elas acreditam que o mundo não tem jeito, e que sociedades, pessoas e etc. nascem para o mesmo fim: serem corrompidas, levadas ao fosso do mundo ou mesmo a um gigante precipício no qual, lá embaixo, nos esperam capetas e coisas semelhantes. Claro, apenas aos referidos acima... Às vezes sou assim também, mas, na maioria das vezes, tenho que acreditar.

Não sou ingênuo, mas possuo o “dom” de ver a realidade através dos sonhos. Tais quais os grandes homens que um dia sonharam um mundo melhor, dentro daquilo que chamo de parâmetros existenciais, ou melhor dizendo, nas nossas esferas, ainda que antigas, das quais legados interessantes nos saíram, como a própria ética, a moral, a temperança, a coragem, o amor ao próximo – essas coisas que, hoje, cultivadas, segundo alguns, caem no esquecimento e, se fossem sementes, tardariam a dar frutos, ainda que jogássemos água. Sabe por quê? A água seria contaminada, e temeríamos nascer daquela árvore maus frutos...

E quando me refiro ao grande império dos faraós, sei que no passado houve grandes homens e homens grandes, ou melhor, sei que, por sermos humanos, não houve apenas uma época dourada, pois assim como em muitas nações que tiveram sua ascensão e queda, o mundo dos faraós também teve sua, porém, no momento dourado, poucas nações nos deram tanto quanto o Egito nos deu, ou melhor, nos presenteou.

Assim e dessa forma, vou sempre me reportar a ela como uma árvore da qual retiramos frutos doces, pois eles sabíamos governar, dar ao governado – o povo – o que realmente mereciam: humanidade! Tínhamos a nosso favor seres que cultivavam a ética, fosse ela fora ou dentro dos palácios, ou dento ou fora de nossos corações.


A Complexa Ética

 

E a ética obedecida – há muito – tinha sua singularidade a partir do momento em que a religião, a qual em todos as bases da sociedade era registrada como necessária ao homem, fosse ele de bem ou não, uniria não somente o homem com o homem, mas o homem com o próprio universo. Sabemos disso no fundo.

Contudo, de lá pra cá, há mais de dois mil anos, num mundo em que os valores mudam quase que anualmente, juntamente com as disparidades sociais, pode-se dizer que estamos a nos referir a um “planeta” fora das limitações dos cientistas, e dos nossos meios como realidade.

Podemos, no entanto, ressalvá-los e apreciá-los tais quais sóis na manhã ou na tarde de domingo. Podemos citá-los como se fôssemos PHD,s e racionalizá-los à medida de nossas razões sujas do barro dessa política educacional, de onde saímos e entramos, todos os dias, mas... podemos.

O que quero salientar é que há pilares que deviam ser respeitados em nosso mundo, mas a educação atual seria, para o nosso desgosto, na visão egípcia, um amontoado de informações das quais retiramos ferramentas para o convívio social, familiar, e só. Para o egípcio, a religião estava acima de tudo. E quando me dirijo à palavra educação, desconsidere a visão de hoje, e reporte-se a outro mundo, além é claro da palavra religião, manjedoura espiritual de todas as raças, nas quais (religião e educação) são apenas uma.

Nada, simplesmente nada, passaria a ter existência sob os olhares egípcios senão fosse pela religião – a educação por excelência – por isso, em escolas peripatéticas, como gregos e romanos copiaram, ou mesmo no trabalho, na política com o exército inimigo, na área econômica, enfim, em todos os setores da sociedade egípcia, a religião-educação seria tão concreta quanto um bloco de pirâmide – algo que nos faltará mais tarde, dois mil anos depois...

Daqui, segundo os olhares mais sutis, saiu a educação nossa de cada dia, sempre voltada à disciplina, ao bom senso, ao respeito – seja ele qual for – mas que, de alguma forma, norteou (e norteia), em alguns países europeus, nossos alunos, nossos pensadores. Isso, repetindo, de forma bem sutil.
  

E os sonhos continuam...


A compreensão divina


Ainda no campo religioso-educacional, podemos nos intrometer a dar algumas opiniões a respeito das potencialidades as quais eram norte da grande nação. Desde o inicio desta civilização, o Egito, assim como outras nações em paralelo, compreendiam – sem sombra de dúvida – a questão do sagrado, por isso adotaram rótulos em elementos conhecidos do próprio homem, os quais formam o universo, e outros para a formação da própria história daquela civilização.

Assim o foram Grécia e Roma, quando cantaram e se expressaram em forma de poesia e textos literários, os quais, mais tarde, chegaram até nós como expressões míticas, o que tornou a civilização responsável mais forte e ao passo eterna.

E o Egito, em razão desses textos tão míticos quanto os de Grécia e Roma e outras nações, sabia que havia uma necessidade: a de “esconder-se” por detrás de suas histórias, ainda que egiptólogos o façam como se fossem daquele mundo..., não, não são. Apenas interpretam o que foi deixado para tanto, e sabem o que foi deixado para entender, nada mais.




 Volto com outros Sonhos.






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