Grande Sindarta Gautama, o Buda, depois de ter se iniciado debaixo da grande Árvore da Sabedoria, há mais de quientos anos, implantou sua filosofia de vida ao mundo. E uma delas, como todos sabem, é de que "a dor ensina". Sim, a dor realmente ensina. Mas como?
Diz o grande mestre Buda que temos que reencarnar, passar pelas dores justas, e aprender o significado do mal que nos transforma em seres doentes, violentos e sem caráter. Concordo, mas como saberíamos, se não nos lembramos de nossas vidas passadas? Agora, quanto à dor, que nos ensina, aqui, de alguma maneira, ela nos faz repensar o que fizemos antes de ela existir. E quando o fazemos, refletimos acerca de nossos atos.
Porém, o processo de aprendizagem chega a ser relativo, simplesmente, porque não se aprende de um dia para o outro, pois somos humanos, e claudicamos em nossos objetivos, sejam eles materiais ou espirituais, e dentro deles há perspectivas de que vamos realmente realizá-los, como ou sem dor.
Muitos, é claro, desistem, deixam cair o cajado, se desencorajam, caem, e não se levantam. Colocam culpa no destino e voltam ao seu mundo de origem.. Aqui, a dor é familiar. Entretanto, quando nos dispusemos a enfrentar o mundo, com as poucas armas que temos, ou somente com aquelas que dispomos, a dor é consciente, e vai doer muito mais, apenas pelo simples fato de termos a consciência dela...
Nesse intervalo, sucumbimos apenas depois, como se fosse um pugilista que leva socos no estômago e que sentirá seu corpo a dor depois, quando dormir. Assim, choramos, pedimos a Deus mais forças, elementos para lidar com o mundo vil, com pessoas mais vis ainda, que sejamos práticos ante aos problemas, e que a ferida, se houver, seja breve em seu papel.
Voltamos com mais dor.
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