quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Apenas uma conversa...





...Não foi uma boa ideia falar sobre "profissionais", mesmo porque não me cabe julgar ninguém e sim tentar encontrar meu caminho frente às demandas da vida. A questão, no entanto, sempre me martelou e por isso quis, de alguma forma, expor uma realidade por que passo de forma leve e sem pressões. Não consegui...

Mas, mudando de assunto, queria falar um pouco do que estou lendo: Ragnarök, Crespúsculo dos Deuses, de Mirella Faur, me deixa impressionado com o número de informações da autora acerca da mitologia nórdica. Quando abro o livro, parece que entro em um desses "buracos de minhoca" do tempo, e caio em outro sistema, e não consigo voltar.

Ragnarök é, segundo a autora, uma história mítica que relata o fim dos tempos, de tudo, e depois o renascimento em meio ao caos. Nele, nesse pequeno e extenso livro, há um respeito imenso ás culturas pré-nórdicas, nórdicas, claro, e infelizmente não à cristã -- em alguns casos. Para a autora, não somente ela, percebo, o Cristianismo foi um dos destruidores de culturas, com vistas a catequizar, à força, muitos ditos como pagãos. E o paganismo, como sabem, até hoje é mal compreendido, em razão de um preconceito advindo de uma época em que estava surgindo a ideia do no Deus único... Coisa que o pagão não entendia..

Para eles, havia deuses, assim como em várias culturas, como a egípcia, a grega, romana, persa, indiana...etc, e não uma entidade representando todas. Seria inconcebível para eles, tanto quanto aos cristãos que não aceitaram a natureza e suas formas elementares, mágicas e mitológicas, e compreensão de seus sacerdotes junto às leis universais. 

E nessa briga, o cristianismo, como fora colocado pela autora, venceu a disputa. Hoje, após várias gerações coibidas pelo mal dos guerreiros-cristãos, pelos sacerdotes, padres, fiéis e má-interpretes das escrituras, já se pode perceber que há uma tentativa de resgate do passado, não somente em livros, mas também na busca de como realizavam (para realizar) e respeitavam (para respeitar) suas crenças de forma mítica, em lugares bem fechados, mesmo porque ainda se pode sentir o cheiro de uma Idade Média por aí...

Um livro ótimo.
Tô gostando...

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