O conceito do bem e do mal é relativo, sabemos. E o conceito de vida...? Também. Disse um dia um filósofo que, se estamos aferrados ao corpo, com ele nos vamos na hora de sua morte; mas a alma continua. Mas se estamos do outro lado? Nesse caso, se estivéssemos aferrados a ela, à alma, também morreríamos.
Não são apenas reverberações, são verdades, nas quais fazemos questão de nos afastarmos em razão de uma educação voltada somente ao que vemos, pegamos e ao que admiramos. Mais do que normal. Tal vicio não nos veio de agora, mas de há muito quando o sentimento materialista nos veio em função de uma necessidade capital, a de sobreviver pelo que comemos, pagamos, compramos, enfim, ao que interessa ao homem comum, em todas as épocas...
Não é uma ideia, não era um costume, mas uma grande necessidade que se transformou em uma bola de neve, e hoje, com o conforto, com o bem estar, já não é mais uma necessidade, e sim, uma escuridão em forma de bens móveis e imóveis traduzidos como a certeza mais filosófica do ser humano...
A questão é que, com o tempo, tudo que nos foi dito acerca da vida, da morte, de nosso comportamento em relação a ela, se foi ou se está indo, graças a comerciais, falsas educações, falsos heróis, falsa política, falsos seres humanos, que nos querem transformar em animais frios, dotados apenas de cabeça, tronco e membros, sem os quais deixamos, segundo a nova filosofia, de sermos humanos, e eu, acima disso, penso, não somos, por isso, mais humanos que um cachorro que jamais deixará de sê-lo ainda que seja mais inteligente que outras raças.
Fugir dessa educação, desses falsos heróis, dessa chanchada, chamada vida fácil, e percorrermos outros caminho, o caminho dos mestres, e nos reeducarmos acima de tudo sobre a vida, a qual, para os homens reais do passado, aqueles que buscavam os mistérios desse mundo e do outro, é a nossa meta.
Pensamos nisso.
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