Em civilizações sábias dos passado, podíamos fazer uma leitura breve do tempo nas lendas, nos mitos, na simbologia arcaica, ainda que desnutridos de conhecimento acerca daquela nação, poderíamos fazer conjecturas a respeito do que foi, passou e se tinha ideais de humanidade nos dias em que havia homens firmes em seus propósitos.
Atualmente, a única forma de leitura que podemos fazer é por meio de metáforas sutis, quase dúbias, sem a direção natural a quem se refere. Para isso, temos que voltar nossos sentidos ao passado, fechando os olhos, e pensando como eles pensavam, o que sentiam, ao que se direcionavam, e por quê,,,
Não é uma forma copiosa de ser, mas um resgate do que éramos, mesmo porque eles tinham ferramentas para tanto, e nós perdemos as nossas, o que nos faz intuitivamente olhar para trás, resgatar as vezes um cálice, uma espada, um escudo caído e até mesmo a compreensão humana por meio dos valores que estão sendo a subjugados a todos os instantes.
Guerra Infinita
Tanus, um grande líder de várias nações, um dia teve a ideia fria e inconsequente de mudar o mundo, o universo. Para ele, estava tudo errado, pois pessoas, apesar dos tempos que se passavam, das guerras que se tinham ido, morriam de fome ou passavam por dificuldades gêmeas. Então resolveu, com seu exército de exterminadores, modificar tudo... Exterminando os mundos, com vistas a melhorá-los, ou pelo menos iniciar um processo grandioso baseado em seus interesses,
Ao saber de suas pretensões, heróis vingadores tomam suas posições, a tentar de todas as maneiras fazê-lo parar com seu plano de domínio universal, e genocídios sem fim, Não tem jeito. Preso aos seus ideais, o grande Tanus, o qual se julga já um deus, rebate a todos, física e psicologicamente, destruindo nações planetárias, devastando gerações...
Thor, os Guardiões da Galaxia, Homem Aranha, Homem de Ferro, Doutor Estranho, Pantera Negra, Hulk, Viúva Negra, entre outros, presos aos ideias claros de salvar a humanidade, não a destruindo, começam a perder terreno, e começam a desaparecer, sem deixar rastros, mesmo por que Tanus, o inigualável, sufoca com sua força --graças às joias do Destino que conseguira -- manipular o destino de todos.
O que nos pode acontecer?...
Sabemos apenas que o que nos resguarda nesse filme fabuloso é uma grande metáfora, não sutil, a demonstrar o perigo de entregar o poder a um monstro sistemático, cujas ideias de reconstrução de nação, de mundo, é uma vertente completamente adversa de uma realidade contra qual o próprio universo luta.
Não se pode nem mesmo pensar nisso. Somos frágeis demais. Entretanto, o que nos sobra atualmente em um mundo sem conhecimento, dentro do qual se emancipa a nova Idade Média, na qual o passado e sua sabedoria não tem mais espaço, é repensar o que estamos fazendo do mundo, não apenas o Tanus simbólico, mas o Tanus literal, que colocamos, com vistas a melhorar nossas vidas.
Só não entenderemos quando esse idealista às avessas, cujas ideias de construção significa recomeçar a partir do extermínio e não por meio de atitudes civilizadas dele próprio, influenciar em nosso próprio meio, e aí, graças ao sistema (democrático), colocamos culpa no governo, e não nos enfileirados das urnas.
A guerra é preciso.
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