Silêncio da chuva empoeirada
No chão ardente em febre
Desfaz o pranto na curva
Nas pedras belas e caladas.
Silêncio que escorre ao vento
Quando em brisa se perde ao ato
Da fúria do vento forte
Vem híbrido de sonho intenso
Silêncio das águas em solo
Que escorrem em natura perdida
Se abrem ao canto forte
Em sol forte na manhã querida
Silêncio menino que dorme
Ao frio que bate la fora
Ao Rio pardo que vai sem vida
Ao cardume havido em outrora
Silêncio mulher:
A mãe terra dorme cansada
De tanto clamar o homem medonho
Em meio mundo em dor fadado
Silêncio se vai com a oração
No grito incontido da paz
Na multidão fadada
Em morrer surrada...
Nada mais
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