Muitos não sabem, mas o filósofo Demócrito, de Abdera, nascido na região da Trácia, foi um defensor pré-Socrático do átomo. Claro que, em suas convicções, não se referia à partícula assim pelo seu nome, de "átomo", indivisível, mas apenas como um elemento essencial ao homem, ou à sua composição natural.
Falava de subelementos que nos compõe, os quais não imaginamos nem mesmo em filmes de ficção científica ainda que vários deles foram feitos com base em outros elementos tradicionais, sobre os quais a ciência tem estudado e dito que fora uma "descoberta recente". Na realidade, Demócrito, assim como outros de sua classe, se deteve em um ponto, assim como outros em outros, de modo a tentar explicar o universo, suas façanhas, seu incio, seu prolongado fim, seus mistérios, enfim, ter uma resposta assim como todos gostariam de ter...
Nosso único problema é que cientistas, na maioria das vezes, descobrem o que no passado tinha outro nome, outro formato, mas o mesmo objetivo. É o caso das ondas magnéticas de Einstein, citadas, não há muito tempo, em vários jornais, as quais sempre subtendiam existir, mesmo antes do cientista famoso, na voz dos gregos, que diziam que o universo tinha voz, pois a escutavam; foi preciso, no entanto, que a modernidade encontrasse um meio de ouvir as ondas raspando os círculos esféricos sem batê-los, e ouvir um pouco daquelas, deixando clara a existência de ondas gravitacionais (nome dado por ele), para afincar mais o desejo sedimentar a Teoria da Relatividade...
Demócrito talvez já o soubesse, mesmo porque, assim como seus "irmãos" pré-Socráticos, estudou com afinco no antigo Egito todas as teorias relativas ao cosmos, o que seus estudos nos dão a impressão de não falasse apenas das átomos em geral, de maneira física, relativa, mas principalmente do oculto, o que para nós já era difícil, ficou mais ainda.
Entretanto, dentro do que nos propõe estudar a Filosofia, podemos trazer à tona, se pudermos, a prova de que tais elementos ocultos existem em uma escala natural. Ou seja, partirmos para o ocultismo, por exemplo, teremos em mãos teorias, mas também provas incontestáveis (a depender de quem aludirmos) de grandes mestres do passado, como H. P.Blavatiski, Sri Ram, Platão, Plotino, os quais diziam, em tese, de forma diferente, a da mesma coisa: de átomos ocultos ou simplesmente dos Átomos de Demócrito.
Os estudos de Blavastiski foram baseados em suas andanças ao Tibete e a terras nunca tocadas pelos pés de teóricos. Em sua obra Doutrina Secreta, fala da Cosmogênese, na qual cita pontos antes percebidos pelos Védicos, os quais tinham doutrinas profundas quanto ao conhecimento acerca do Universo, e mais além. Na obra, fala como apareceu o Tudo, para onde foi e para onde está-se indo. Algo raro e inacreditável de se ler e imaginar, mas podemos nos afincar em nosso desejo de buscar a Verdade e saber se realmente o oculto é importante em nossas vidas..
Continuemos.
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