Todas as sextas-feiras lançarei um texto especial, que fala um pouco de cada um de nós. Ou seja, não menos diferente dos outros. Mas é sexta, e isso o torna um pouco mais especial, certo?
E pensar que podemos ser heróis! |
Eles viveram os mitos do universo, guerrearam por liberdade
ou por amor à terra. Deixaram marcas em fogueiras, em suas fumaças que subiam e
viravam estrelas. Eles eram deuses, semideuses, seres que iam para guerra como
se fossem imortais, e assim se tornaram com o tempo, este que se encarregou de torna-los
heróis, tão amados, venerados, que seus povos, após gerações e gerações, ainda
não os esqueceram.
Suas ideias, que coadunavam com o universo, se encontram em
bibliotecas imensas, nas quais somente aquele que ama a sabedoria pode entendê-los,
e quem sabe reavivá-los. Não menos que isso, o pretendente a guerreiro dos dias
atuais, que levanta, corre, vive, atravessa, sente e chora ao ver o sol.
Pois são mais que homens!
São mais que aquele politico que tece palavras livres ao vento e não se
arrepende de fazer o mal. Mais que o religioso que abre o livro, sorri e diz...
“encontrei a Deus!”; mais que o pai que chora, que a mãe que tem medo; mais que
o filho sem caminho, mais que os olhos do incrédulo.
São nortes em forma de homens, são deuses que caminham entre
nós; são ideais concretizados, poesias na história, lágrimas retidas e
espalhadas em forma de sangue. São a paz e a guerra; são amores e ódio; são o próprio
sentimento ambulante, perseguidos, ao passo invioláveis, graças aos seus elmos
naturais – o espírito!
Seus corações, nem leões chegam perto. São filhos do
deserto. Não pedem nada. Arrebentam como cachoeiras no riacho, nas rochas! São
montanhas além-sol. Olhar para eles é olhar para si mesmo, é entender as forças
latentes do ser humano, é ter a coragem como a menor das companheiras, é ter ao
mesmo tempo a virtude e a temperança; é entender que não há nem morte ou
esperança, por isso a força, a destreza, riqueza em forma de homens.
Uma ótima sexta-feira a todos.
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