Antes, com seus vestidos belos, perfazendo seus corpos, com
uma silhueta agradável de se ver, com palavras simples, gestos tão femininos
que, se fôssemos comparar com os de hoje, seriam deusas. Um chapéu a enfeitar,
algumas vezes, em nome de um sol frágil uma pele mais ainda; após um cortejo –
um apertar de uma mão, um retirar de um chapéu de um cavalheiro cuja educação
aflorava, um simples sorriso meio estampado em seu simples e lindo rosto, era o
inicio de uma grande e duradoura relação, a qual por meio de gracejos, cartas
diárias, em estilos clássicos, era o símbolo de uma época em homens e mulheres
sabiam que seus mundos poderiam ser harmonizados pelo que eram – asas um do
outro, e grão de uma natureza eterna.
Hoje, após séculos de existência, com o advento dos
aparelhos de musculação, temos uma época em que ambos os sexos demonstram mais
amor ao físico do que o que realmente são, ou podem ser. Pois, em algum ponto,
houve uma castração de uma educação em que o cotejamento entre os dois, que
transmitia os mistérios necessários para uma conquista, se foi. Se não houver o
principio moderno de cultivo físico, hoje, teremos problemas nas conquistas
amorosas humanas.
Nem mesmo entre egípcios, romanos, gregos, os quais teriam motivos
para uma escolha mais especial, a forma de amar não dependia do fator físico,
mas de sua educação ante o mundo, ante os deuses; o cotejamento far-se-ia de
modo mais específico, menos voluntário por parte da mulher, mesmo porque, à
época, o homem já era considerado mais perto dos deuses, e sua forma de viver
dependia de alguém lhe fosse fiel, não apenas a eles, mas aos mistérios nos
quais acreditava.
O físico, assim, somente em nosso tempo, revelou-se uma
necessidade para a conquista. Tão vazio, pobre e sem qualquer meio (ou ponte)
para o entendimento do próximo, serve apenas para impressionar no inicio, e desfazer-se no fim;
pois se conhece a força de um sentimento para com o outro de outra forma, ou
seja, no dia a dia, no sentimento mutuo para com o outro. E o físico, como
satisfação imediata, torna-se secundário, ou seja, para fins sexuais, o que na
realidade não satisfaz mais nada, seu tempo, em meio a crises emocionais e psicológicas,
tendem a se esvair no relacionamento....
A beleza da mulher é maior. |
Mas isso não impressiona quem vive do corpo, porque
encontram sempre um meio de dizer que namoro, noivados, relacionamentos em
geral, é coisa para mulher, e não para homem!... Do jeito que as coisas estão
indo... Entendam como quiser.
Nosso papel, hoje, como buscadores, que somos, é não deixar
atrofiar o modelo antigo de respeito mútuo ao ser humano. O cotejamento é um protocolo humano que fora extinto com o
advento de um modernismo acelerado, voltado para uma personalidade deseducada
em relação ao princípios humanos.
Não deixamos nos enganar, somos tradicionais, nossa tendência é encontrar nossa maior asa, seja ela em forma física, uma bela mulher, com trejeitos específicos, singulares, como um sorriso sincero, característicos, sensíveis, e belos por si, sem o apelo físico, ou mesmo psicológico, no sentido de nos compreender, ainda que tenhamos fraquezas físicas, e espiritualmente, idealizando a mesma estrela que nos guia, a tradição; mesmo porque somos idealistas em tudo, até mesmo no par que nos servirá de asa ao nosso corpo – nosso ideal.
Não deixamos nos enganar, somos tradicionais, nossa tendência é encontrar nossa maior asa, seja ela em forma física, uma bela mulher, com trejeitos específicos, singulares, como um sorriso sincero, característicos, sensíveis, e belos por si, sem o apelo físico, ou mesmo psicológico, no sentido de nos compreender, ainda que tenhamos fraquezas físicas, e espiritualmente, idealizando a mesma estrela que nos guia, a tradição; mesmo porque somos idealistas em tudo, até mesmo no par que nos servirá de asa ao nosso corpo – nosso ideal.
Às Mulheres
As mulheres, por serem agradáveis em sua aparência, devem
trazer à tona singularidades naturais, não partindo da força física, ou
tentando se elevar, demonstrando seus corpos, como figuras vulgares, que nunca
foram. Contudo, o tempo nos mostra que, em meios on-line, a competição de corpos,
presa a um vaidosismo, faz
com que haja um espetáculo no qual valores que há muito demonstravam na
conquista foram mais que atrofiados, foram deixado s de lado, em nome de um tempo
que pede o feminismo, o machismo, não homens e mulheres, mas simplesmente um
monte de carnes vestidas a disputar um lugar no mundo.
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