Os mistérios moram em cada um. Todos eles. |
...É possível que passemos mais alguns momentos a falar sobre esse tema, que, com certeza, nos embriaga a mente, nos burla a alma, e sintetiza o que o ser humano tanto quer... Ou seja, saber para onde vai, depois que se vai... morrer mesmo.
Não é da minha alçada desmistificar essa pergunta (ou respondê-la com afinco), pretendo somente levantar questionamentos que, de repente, alguém ainda não fez sobre ela, a possível jornada ao além (sei lá pra onde).
Não é fácil responder, claro, e por isso hoje, nós humanos vamos atrás de respostas incríveis que salientam presunções culturais, interesses humanos, até mesmo de políticos que se duelam na tentativa de mudar inclusive o direito de mudar-se para algum lugar em que ele possa 'se dar bem'. Porém é dentro do cunho religioso que devemos no focar, pois ressalta uma provável resposta, baseada em preceitos criados em livros clássicos nos quais se lê e se obedece, se interpreta, e se pratica, tal qual aquele que escreve e exerce uma lei contemporânea, a lei que um dia fora escrita como runas.
Em várias escrituras temos diferentes visões acerca do post mortem, e isso é bom, mesmo porque, se todas fossem gêmeas, teríamos uma visão única e provavelmente certa do que iríamos encontrar depois da morte; todavia, para o bem da humanidade, não temos essa unicidade. Temos, sim, uma realidade que nos puxa para o que somos, primeiramente; depois, ao que pretedemos na vida, e depois, nosso papel diante dela. Tudo é uma questão de atitude, prática, vivência. Não é do humano questionar-se e ficar estagnado ante aos mistérios; não é nosso esse adjetivo, de pensar, chorar e esperar a morte, apenas com o intuito de saber 'para onde vamos'.
O que nos faz mais forte, a meu ver, são aquelas respostas frias, decididas, com visões homéricas a respeito do futuro humano, porém, estanques, sem referenciais, quase que reinventadas, ou pior, com fins de reinventar um céu, um inferno. Tais respostas nos faz mais fortes quanto ao que devemos buscar, e isso já é uma forma de céu, pois traduz o que um dia um grande professor me disse a respeito das dúvidas, "se um dia buscamos a Deus, já o temos em nossas possibilidades"!
E se buscarmos o post mortem? de repente já o temos também.
Até amanhã.
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