segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O Outro Lado do Espelho: com os pés no chão.


 
 
Da maneira como nascem, se espelhando no passado, nos seus antepassados, criando meios de nos fazer lembrar que “traímos” os deuses no mau uso do poder, tentando quebrar o espelho que nos reflete e criar outro a refletir o conhecimento do céu, de Deus, vivem os sábios.
Contudo, homens de grandes entidades racionalistas sabiam (e sabem) disso, porém, como maçons, teosofistas, filósofos, e com igrejas de todos os níveis (até hoje), iniciando seu próprio caminho, revelam-se pobres em reconhecer que não sabiam o suficiente para atingir a maturidade de um grego, egípcio, romano...
Querem, na realidade, juntar-se a outros, combinar reuniões, falar de Deus, dos simbolismos arcaicos, serem especialistas na concepção do universo, mas o uso da ferramenta é de um todo burra.
Estão usando suas inteligências em favor de uma expectativa falsa, deixando de lado o que mais necessário é: a humildade, a virtude, a ética – não apenas em teorias maravilhosas --, nas decisões em favor do povo, da humanidade (!), enfim... Realizam-se, deixando que os ideais naturais daqueles livros sagrados virem apenas ideias sem transmutação.
É o que menos precisamos para mudar nossas concepções internas. É preciso, antes de tudo, que respeitemos o passado, seu legado e entender que muitos respeitam, pois, até mesmo a máfia, possui suas regras e as obedecem, e por que não o fazemos com as nossas?...
Por que é mais fácil seguir regras do mal do que as do bem? Simplesmente porque temos  uma personalidade voltada à terra, nos sentido mais chão possível e metafórico da palavras, e falar de céu, seja simbolicamente ou não, leva-nos a trabalhar um lado que necessitou ser trabalhado, assim como um braço que faz exercício e o outro não.
E quando falamos de espírito, por mais que tenhamos nossas metamorfoses internas, devemos entender que é apenas uma metamorfose, que denominamos como espírito. Este nunca, jamais, deveria ser objeto de falácia, de teorias vãs, pois reflete apenas uma vontade e não uma prática natural de ser do ser humano.
É preciso refletir antes de dizer espírito. Pois tudo se torna cultural, ou seja, em qualquer lugar do mundo, seja na África, seja na China, teremos diferentes concepções teóricas e práticas em relação a essa palavra. Até mesmo de igreja para igreja, o que faz com que, na maioria das vezes, conflitos se façam e se revelem questões religiosas (ou melhor, sectárias!), é o conceito que temos acerca de algumas palavras.
Mas, aqui e agora, nossa intenção não é buscar o espirito, mas o primeiro degrau de nossas possibilidades, o qual se torna, a cada dia, mais difícil de visualizar em razão de nossa ignorância, que se tornou uma bola de neve maior que a terra. Imagine subir.

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