Da maneira como nascem, se espelhando
no passado, nos seus antepassados, criando meios de nos fazer lembrar que “traímos”
os deuses no mau uso do poder, tentando quebrar o espelho que nos reflete e
criar outro a refletir o conhecimento do céu, de Deus, vivem os sábios.
Contudo, homens de grandes
entidades racionalistas sabiam (e sabem) disso, porém, como maçons, teosofistas,
filósofos, e com igrejas de todos os níveis (até hoje), iniciando seu próprio caminho,
revelam-se pobres em reconhecer que não sabiam o suficiente para atingir a
maturidade de um grego, egípcio, romano...
Querem, na realidade, juntar-se a
outros, combinar reuniões, falar de Deus, dos simbolismos arcaicos, serem especialistas
na concepção do universo, mas o uso da ferramenta é de um todo burra.
Estão usando suas inteligências
em favor de uma expectativa falsa, deixando de lado o que mais necessário é: a
humildade, a virtude, a ética – não apenas em teorias maravilhosas --, nas
decisões em favor do povo, da humanidade (!), enfim... Realizam-se, deixando
que os ideais naturais daqueles livros sagrados virem apenas ideias sem
transmutação.
É o que menos precisamos para
mudar nossas concepções internas. É preciso, antes de tudo, que respeitemos o
passado, seu legado e entender que muitos respeitam, pois, até mesmo a máfia,
possui suas regras e as obedecem, e por que não o fazemos com as nossas?...
Por que é mais fácil seguir regras
do mal do que as do bem? Simplesmente porque temos uma personalidade voltada à terra, nos sentido
mais chão possível e metafórico da palavras, e falar de céu, seja
simbolicamente ou não, leva-nos a trabalhar um lado que necessitou ser
trabalhado, assim como um braço que faz exercício e o outro não.
E quando falamos de espírito, por
mais que tenhamos nossas metamorfoses internas, devemos entender que é apenas
uma metamorfose, que denominamos como espírito. Este nunca, jamais, deveria ser
objeto de falácia, de teorias vãs, pois reflete apenas uma vontade e não uma
prática natural de ser do ser humano.
É preciso refletir antes de dizer
espírito. Pois tudo se torna cultural, ou seja, em qualquer lugar do mundo,
seja na África, seja na China, teremos diferentes concepções teóricas e
práticas em relação a essa palavra. Até mesmo de igreja para igreja, o que faz
com que, na maioria das vezes, conflitos se façam e se revelem questões
religiosas (ou melhor, sectárias!), é o conceito que temos acerca de algumas
palavras.
Mas, aqui e agora, nossa intenção
não é buscar o espirito, mas o primeiro degrau de nossas possibilidades, o qual
se torna, a cada dia, mais difícil de visualizar em razão de nossa ignorância,
que se tornou uma bola de neve maior que a terra. Imagine subir.
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