Voltando aos nossos textos filosóficos, com finalidade revolucionária de modificação em nossa estrutura interna, gostaria de dizer que nada é gratuito, ou seja, de alguma forma há sempre algo em troca. Seja o nosso esforço, vontade, dinheiro, ações além-físico, tudo deve ser levado para o alto, como se fôssemos personagens míticos da Antiga Grécia... Caso contrário, teríamos mais santos no mundo do que seres normais.
Desde civilizações passadas, há
mais de cinquenta mil anos, ainda com a presença dos Atlantes, havia a
percepção humana de modificação, de revolução, de paz interna. Todos esses
ingredientes, com a certeza de que todos eram mais sábios em alguma esfera. E a
espiritual era a meta.
Alguns possuíam a notória sabedoria,
desde a tenra idade, mesmo porque já passavam por uma educação levada ao que
realmente o ser humano necessitava – de humanidade. Assim, caráter, personalidade,
atos, palavras compunham a escadaria que
os levavam para o cimo sem maiores esforços, pois já tratavam de ser
espirituais.
Como vamos falar de nós – desses seres
fortes, estruturados, inteligentes, ao passo interesseiros, etc, etc, etc... –
devemos deixar bem claro que não mais há o que podemos chamar literalmente de
seres espirituais – talvez fôssemos por uma razão menos complexa, mas que, em
educação, em buscar ser o que realmente temos e somos – esquece... Estamos
vazios.
A prova disso foi a luta Medieval
da Igreja em levar milhões ao que ela tinha dúvidas – não sabia mesmo – e que
tal dúvida revelou-se certa após anos de inverdades relatadas, exibidas,
inseridas nas mentes do mais simples ao mais intelectual, os quais não tinham outra
saída... Quer dizer, tinham. Respeitavam as verdades inventadas ou iam para a
fogueira. Poucos, como Giordano Bruno, que um dia respeitava os bispos, passou
a ir de encontro a eles, graças ao seu caráter filosófico – de amigo da verdade
– passou por diversos castigos cruéis, que, à época, eram fisicamente
insuportáveis... Mas nunca deixou a verdade de lado.
Desde épocas passadas talvez
éramos seres difíceis, pois os mesmos atlantes que desaguaram no continente
foram os mesmos responsáveis por sua derrocada como seres do Bem. Ou seja,
deixaram de sê-lo porque eram humanos que, mais cedo ou mais tarde, teriam que
cair no devaneio de suas próprias personalidade vaidosas, intrigantes, que os
levaram ao desastre esperado... O afundamento de continentes e a invasão das
águas, como um dilúvio que modificara a terra.
Pelo mesmo motivo, somos
obrigados a dizer que tormentas nos acontecem, como furacões, tsunamis,
tornados, terremotos, pelo caráter que como é tratada a terra. E ela, querendo ou
não, depende de nosso caráter coletivo, do pouco de personalidade que temos, e
que, com certeza, devem ser levados a salvá-la...
Mas, contudo, no entanto... Como
salvar a terra, se precisamos salvar a nós mesmos?... É preciso ter essa
consciência, ou melhor, a coerência em entender que o resgate de nossa grandeza
espiritual se faz por atos, mas também pela consciência humana religada ao que
fomos – e somos, na medida do possível.
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