terça-feira, 27 de agosto de 2013

Politika di Kada

No Egito, a harmonia com o natureza era a política.



Feliz é aquele que maestria sua vida a partir de referenciais organizados, disciplinados, isto é, dentro de uma Ordem. Pois estão semeando valores a partir de políticas relativas, as quais se tornam absolutas quando religadas ao maior dos Valores. E são poucos, contudo, que o fazem e que estão diretamente ligados a Eles; e semeiam, e colhem , e vivem da melhor maneira possível, pois acreditam em ideais maiores que nós, seres humanos.

Em políticas relativas, as chamadas políticas casuais, podemos transformar, elevar, dar um caminho ao que tanto acreditamos.  Talvez a palavra política nos atrapalhe um pouco e nos faça caminhar devagar, com certo receio de considerar nosso projeto de reeducação humana algo sério.

Não deixamos, porém, que isso no aconteça. Mesmo porque já o temos em nossas possibilidades, em nossas veias e mentes como um sistema interesseiro do qual saem apenas homens com sede de poder e de organizar uma sociedade a partir de números. Assim como a própria Democracia o é. Sem os números, ela não existe. O fator humano é o que menos conta nesse e em outros sistemas.

Nossa sorte é que, graças a políticas clássicas, não arcaicas (que deixam de ser o que é pelo tempo), trazemos para o nosso âmbito familiar o que realmente vale à pena. Isso não é depender de números, mas de uma filosofia que deu certo quando praticada num passado do qual participamos um dia, mas não percebemos.

Quando me refiro a políticas clássicas, falo daquelas que permearam durante séculos e que foram fontes para países que até hoje, de algum modo, pegam a sua essência, ainda que seja em um país democrático, e transformam pessoas em reais seres humanos, ao contrário de outros que, desde quando somos pequenos, não deixam a máxima “país em desenvolvimento” jamais, e nos tratam como animais.

É uma falácia. É uma mentira. Para que um país possua uma política realmente voltada ao seu povo, é preciso que aquela nação seja, em primeiro lugar, civilizada. E não temos, por assim dizer, em relação aos referenciais passados, nenhuma.

Antes, havia uma religião equilibrada, baseada em princípios sagrados, não políticos interesseiros; tínhamos uma política, que por ser sagrada também, era ligada à religião. Prova disso eram os deuses citados no senado romano, antes de iniciar os trabalhos. Além, é claro, dos sacrifícios a eles.

A depender da nação, por exemplo, a egípcia, tínhamos uma política mais sagrada ainda, pois os deuses, onde quer que estivessem, eram vistos como forças místicas além-humano, e, jamais, eram desrespeitados.

Atualmente, quando se entra em senados, em tribunais, percebe-se signos religiosos, em paredes,  os quais fazem parte de uma cultura que obedece a um Deus. E mesmo assim, nessas instituições, o sagrado é esquecido, quase desconfigurado, desobedecido, e cuja riqueza se é retirada quando o comportamento humano se mostra ofensivo ao próprio Deus. Pois a força do desrespeito o faz desaparecer.

Para nós, hoje, levar como referenciais comportamentos dos grandes homens do presente é complicado, pois estes, como próprio país, se mostra sem eixo.

E qual o nosso eixo?

Nossa vontade de ver nossos filhos bem educados, respeitados, bem formados, políticos no melhor sentido da palavra, com um caminho sem pedras, com um sol que o ilumine, com forças suficientes para não sucumbir ao mundo velho, e viver em função de ideais nobres.
O nosso eixo é esse.

E por que somos incoerentes com nossos eixos? Porque não somos totalmente eixos, e sim reflexivos em relação a tudo que passamos, vivemos e experimentamos. Pois sabemos que nem tudo nesse  mundo vil pode ser usufuido, graças ao mal que um dia fora brotado e hoje enraizado como árvores imensas, tornando-se sequoias tão altas quanto o próprio céu. É a nossa ignorância tomando conta de nossas credibilidades – o que não podemos deixar.





Volto com mais política.

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