Há noites
que não durmo,
Que não
sonho,
Que não diurno.
Pernoito.
Procuro
janelas nas estrelas,
Noites na
lua,
Nua.
Tua imagem,
Danças,
Sorrisos,
Fuga.
Dormir não
posso.
Mas posso
correr.
Pular,
Rodar meu
mundo,
Sagrado ou
imundo,
Cantar mudo.
Há dias que
te procuro.
Árvores,
sombras se vão,
Tais pessoas
inertes,
Freadas.
Dão frutos,
Semelhante a
você,
Teus frutos,
E eu, bruto,
Hoje, de
luto,
Sem poder.
Lá se vai o
céu de novo,
Tão claro,
agora escuro,
Embora puro,
Sem norte,
isolado,
Ainda forte,
A espera de
um mundo.
Não chegas,
no entanto.
O pranto me
vem,
E os lençóis
em descaso,
Imundos pelo
breu
Que me
cobre,
São fantasmas
de linho...
São ninhos
meus,
À prova do
som
De minhas
lágrimas
Caindo.
Adeus, vou dormir.
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