segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Acúmulo de Sonhos








Alma enamorada pelo tempo,
Nas abóbodas celestes,
Em resquícios de sua veste,
Tornou-me homem em desalento...
O que fez o rio de estrelas correr,
Num sistema escuro,
Ao passo tão puro,
Não vi o fruto amadurecer!
Foi um anjo que me disse,
Ao descer de um paraíso sem vez,
Calhou em viver na terra,
Amou a todos,
Virou salvador,
Nos prendeu em tua cela,
À terra lavrou.
Não há mais porquês
Se minha vida se esvaiu,
Caiu sem espírito do desejo,
Abriu meu ensejo
E no clarão do teu beijo...
Me salvou.
Foi um sonho em desatino,
Fez-me dormir homem de bem,
E me acordou menino.
No mas porém,
Do seu contudo,
O no entanto surgiu,
Seu ares entretanto,
E na diversidade,
Buscou-me prantos,
Que de meu ser pariu...
Estou confuso
Em meu espaço,
Ao te vir longe em aparição,
Marquei passo em meu nome,
Sangrou meu coração.
E dele nasceu a lua,
E de teus olhos, a canção,
Teu corpo em desalinho,
Uniu-se ao meu,
Formou universos de Pompeu,

Que se abriu em vão.

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