terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Fidelidade Sagrada

Ser fiel ao nosso caminho. Sempre.




Não vamos falar aqui de relatividades que nos aborrecem diariamente, nem mesmo citá-las; vamos, sim, falar de um modo de natural de ser, dentro do qual nos adequamos desde quando somos humanos – depois disso, não sei.

Sei que na maioria das vezes sou duro nas palavras, sou meio radical na imposição de leis que há muito deixaram de governar o mundo, e de outras que, não tem outro jeito, temos que obedecê-las.

E quando falo em Leis, falo em amor, sagrado, justiça, paz, natureza, Deus... Ou seja, de valores que permeiam e não permeiam em nosso mundo. Mundo este que – ás vezes agradeço por ser tão medíocre, senão não haveria possibilidades de contraposições acerca de suas ridicularidades, as quais se sobrepujam, na maior parte das vezes, em muitas comunidades.

O bom, no entanto, é quando nos referimos a saídas filosóficas, não políticas, religiosas, no sentido moderno de ser, mas geral, total, como se a própria consciência falasse. E daqui, dessa consciência, nos revoltamos contra os males que nos desafiam, sejam dentro e fora de nós.

E dessa revolta tão forte, somos obrigamos a mostrar nossas armas: Amor, Deus, Sagrado, Natureza, Paz... Vida. Um misto de vontade racional, com sentimentos elevados – assim podemos falar de valores, coisas que sempre incomodam.


Fidelidade


Enfim, em meio a esses valores, quero falar de Fidelidade. Não a relativa, cheia de sentimentos, dores e lamentos, mas a Fidelidade ao Bem, ao Bom, ao Justo, a tudo que necessitamos como humanos.

Uma Fidelidade além-partidária, sindical, democrática (longe disso!), que nos faz conectados, harmonizados, integrados com o todo. Enfim, devemos ser fiéis a tudo que é Bom, Belo e Verdadeiro. A tudo que é real, que permanece, graças à sua eternidade mística, ao que nos faz caminhar para cima.

Para entender, temos que manter nossas opiniões e atitudes corretas em relação ao sagrado, ao Espírito Maior, ao Elementar. Sabemos, a priori, que não estamos em um universo que nascera por acaso, mas por meio de uma Inteligência fundamentalmente Boa. O que significa? Que pode ser compartilhada por todos, e isso não exclui os seres mais diminutos da terra.

A vontade divina, aquela que citamos em vários textos, manto dessa inteligência, se revela justa, em todos os sentidos, ainda que acreditamos em seres duais, dos quais nos faz pensar acerca do que é justo ou não. Não adianta, o que nos ocorre é sempre justo.

Devemos ser partidários, sim, a essa junção de Justiça e bondade universais, mas partidários de modo que tenhamos apenas um pensamento, o correto, baseado em premissas tradicionais, das quais muitos no passado retiraram e se fundamentaram e delas a prática em direção à felicidade.

Temos que nos adaptar, colocar nossas ações voltadas à ordem divina, de modo a não sermos vigiados, criticados, pois, quem age em favor de uma ordem harmônica, revela-se, em seus modos, compreensivo, mais humano, e por que não dizer mais divino? Dessa ordem, ganhamos força, determinação e segurança e nos revelamos mais míticos.
Não estou me referindo a uma crença cega. Estou me referindo a algo que nos faz seguir um principio que diz “siga apenas o que lhe é de direito, e o que possa ser de seu controle”, fora isso, percebo (ou percebemos) não tem como entender qualquer que seja nosso papel no universo.

E entender nosso papel não significa revelar-se em favor das obrigações alheias, retirando daquela pessoa a possibilidade de caminhar e viver em função de algo que lhe possa dar algum dia um entendimento interno. Temos que deixar pessoas com seus critérios de escolha e de responsabilidade entender a vida como lhes convier.


A dualidade


O que nos vem à mente é sempre a dúvida sobre se estamos ou não no caminho correto. Um dia um professor me disse que para entendermos o que é acreditar, teríamos que pegar um caminho – seja ele das sombras ou do sol – e nos infiltrarmos nele. Mas teríamos que nele entrar sem dúvidas, como se estivéssemos indo para uma guerra de coração, sem medo.

Assim temos que ser em relação a essa inteligência divina que nos cerca. Não podemos ter medo. Talvez um medo que faça ser estratégicos em relação às pessoas, mas não ao que acreditamos, ao que somos fiéis. Se isso não acontecer, ou seja, se temos dúvida quanto ao que queremos acreditar, colocaremos culpa em terceiros, quartos, e não podemos cair nesse erro.





Volto com mais Fidelidade.

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