Que tenhamos em nossos sonhos a humanidade.
Tudo pode nos levar ao céu. Até o sonho. |
Ontem eu tive um sonho e nada mais era do que uma projeção
de meus pensamentos acumulados em relação ao que eu passava durante o dia, ou
semana. Tinha tudo a ver com eleições. Sonhei que o candidato que vinha
perdendo, desde as primeiras pesquisas, agora venceria por uma margem pequena
de votos...
Enfim, foi apenas um sonho. Um sonho baseado no que eu
estava passando, e com certeza não tinha muitos elementos internos para que a
alma pudesse, como poderia dizer..., se encaixar. Apenas um racional meio
preocupado, regado de informações acerca das eleições que nos podem ser uma das
mais concorridas da história.
Mas os sonhos, como eu havia dito, podem ser elos divinos
nos quais podemos dialogar com os deuses, não com os homens – coisa que fazemos
todos os dias! – o que, para muitos, já é algo transcendental, mas não para
mim.
Os sonhos, nos ensinaram, é uma esperança de realizações –
seja no âmbito material, seja no emocional, espiritual, enfim, -- o sonho,
hoje, se materializou, criou raízes como árvores, e não sai dos significados
terra.
Prova disso são revelações esmiuçadas de especialistas
atuais quando nos referimos ao que sonhamos. Mas as épocas, todas elas, no revelam a
importância dada ao que temos como dons, talentos, vocações, e o sonho, como
sabemos, é um dom humano (não sei se se animal sonha...), do qual podemos tirar
lições diárias para nossa evolução humana.
A forma como isso se dá é que é um tanto quanto metafísico.
Por isso, especialistas se jogam de prédios quando se fala em simbolismos, em
mitos, lendas, enfim, de raridades esquecidas pelo homem comum, mas que
poderiam nos auxiliar a sermos um tanto quanto mais respeitadores de
interpretações das quais, quando nos perdemos, inventamos, e falamos qualquer
coisa.
Esses últimos são os chamados especialistas. Contudo, respeito há às tradições. Se não conseguem
lidar com ferramentas do passado, pelo menos não as destroem. Mas a questão não
seria tão simples assim, se pegássemos e colocássemos no meio de tudo isso a
pessoa comum, aquele individuo que sai de casa, vai trabalhar, ganhar seu parco
dinheiro, pagar suas contas no fim do mês e, no final das contas, não consegue
ter sonhos, graças ao Sistema, com certeza ele diria que seu sonho era nada
mais que nada menos que uma casa, um carro, ou uma vida melhor para seus filhos.
O sonho a que me refiro é o mesmo que todo homem deve ter.
Sonhos de elevação, de realização interna, enfim, esse sonho está tão longe do
homem comum quanto à lua da terra e muito mais.
Em primeiro lugar, hoje quando se fala em sonho, temos que
falar de coisas palpáveis, realizáveis, as quais sintonizam com aquela vida
pequena, que sempre tenta sair de seu caminho e pegar outro – com seu próprio
carro, ou com táxi, sei lá, mas que tal desejo se torna sonho, um desejo único,
de tal forma que a palavra sonho reflete o que queremos que seja realizado, aqui
e agora, ao passo com muita luta e força na alma...
Enquanto não realizamos nossos desejos, a palavra sonho se
desgasta e cai no devaneio de pessoas que querem o mínimo, o pequeno, o irrisório,
o nada, e mesmo assim o chamam de sonho.
Manipuladores
Por trás de tudo isso, contudo, sabemos que há amos de
cavernas imensas com pensamentos voltados às nossas realizações, ao que
queremos, sempre preocupados em realizar, materialmente, nossas vidas, nunca
espiritualmente. A depender do sistema, pode-se pensar, refletir até, mas não
do modo claro, como na antiguidade acerca dos sistemas, das pessoas, e mais, de
valores como Justiça, Ética, Moral, como um dia pregara Sócrates antes de
Cristo.
Quero dizer que não se pode argumentar com pessoas a
respeito de um valor exato, profundo, se ainda naquela república o sistema
predominante é pobre, mesmo sabendo que argumentações são algo humano, amos
relutam em tornar a coisa tão difícil quanto tudo que pensamos, por isso o
sonho se esvai com ponte, como elo.
Não apenas o sonho, mas a reflexão em si, podemos dizer,
algo natural da qual podemos retirar premissas básicas para ascender em
situações simples, nos faz hoje refletir acerca de imbecilidades, como a
próprio política, como a decência das religiões, ou mesmo acerca de quem as
propaga. Isso, para mim, nos é inútil, mas ao mesmo tempo o inicio de um labirinto
no qual, no meio dele, podemos encontrar a realidade que tanto tentam nos
esconder... Nós mesmos.
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