quarta-feira, 19 de junho de 2013

Complexos caminhos para um mundo melhor

Chegar de chorar, Brasil!


Em meio à pobreza, se vai o homem, cheio de grandeza pelo que não tem. Em meio à riqueza, apodrece o outro homem, a espera da nobreza, que acredita ter. E na guerra de conflitos de ambos, chora a mulher com a prole no colo em busca de alimentos, remédios, e outra, pela viagem a Paris. O que queremos, na verdade?

Justiça

Palavra capital em tempos de pragas politicas, nas quais navegam conceitos tortuosos, infirilulados de traquejos e cores enganosas, somente com um determinado fim: enganar. E quando se percebe que são apenas aparências, a dor, que há muito bate em corações, em ignorâncias embutidas, por meio de educações insipidas de temas, professores, alunos – os quais obedecem a apenas um parâmetro... – explode em uma manifestação dolorosa, chamada de violência.

E nela, se comporta o homem pobre, que morre nas esquinas em busca de algo que o ilumine, de outro homem, instituição, governo, sociedade que o observem de perto, tenham humanidade e se esqueçam de um verme capitalista que alimenta o bolso e a ganância humana desde tempos idos; porém que apodreceu o coração do rico homem e o transformou em um ser capital. Termo que pode ser substituído por monstro, em determinados contextos.

Justa prática

A passeata, a manifestação, as frases de efeito, a vontade mudar, vêm depois de muitas pisadas em almas, em forma de preconceito, discriminação, bestialismo, leniência, desumanidade... E quando o vulcão do desespero pelo próximo se vê ao longe, é a natureza da dor entrando em erupção.

Nela, a covardia de militares, de governos, em homicídios autorizados, advindos de leis próprias de países que se julgam democráticos (embora eu não acredite nesse termo), retiram seu véu e sorriem à procura de motivos banais para deixar, em praças publicas, o sangue de uma ditadura escondida.

A busca da Ética

Uma palavra eleita pelos gregos como o principio, Ethos; e moral, mores, como a prática dele.  Apregoada de palavras, em constituições e códigos, a ética, tão partidária quanto humana, reflete a maneira clássica de atingir os corações, a alma e ao mesmo tempo o acreditar do homem.  Porém, uma ética à luz de uma ditadura velada se vê apenas em atos, nos quais Congressos e seus senadores e deputados se revelam apenas depois de eleições. Ou seja, o embrião vingativo se forma e se transforma.

Com forma de homem do povo, sem princípios, sem educação, sem cultura, expõe suas ideias, e, quando não as tem, partidariza. Facciona. E se perde. O que sobra dele? O conhecimento frágil acerca de uma estrutura na qual muitos morrem de fome, onde muitos morrem antes de nascer, e quando nascem, não têm futuro. Ele, por assim dizer, tem a sua, que o alimente e o faz sobreviver acima do próximo.

Jogos Genocidas

Os jogos éticos se satisfazem. A moral, esquecida prática diárias das cartas passadas, dos anciões mortos pelos tubarões , é apenas uma palavra, nada mais. Ela, a moral, jogada às traças em pequenos códigos, serve apenas para alguns que a espreitam, pois podem ser multados no trânsito, retirados seus direitos, e ter por desaparecidos  seus nomes – a única peça que possui.

A busca pela ética é natural ao ser humano, mas não àquele que governa. Pois ela é muito forte. É bela. E chega a ser transcendental. É rude, ao passo que a entendem. Assim é normal que a moral seja um bando de homens que não sabem o que é ética ou moral, em atos genocidas, próprios dos ignorantes que acreditam que a ética da bala só atinge aos pobres.

Hoje, em passeatas que se assemelham às do passado, com muita garra e fé, a juventude  se espalha em vários pedaços, mas se une em torno de um maior – a de transformar uma atitude em realidade. De levar a todos, nós, nem mais nem menos, a portadores de uma arma maior que os canhões da antiga China na Praça Vermelha, maior até que a própria Praça: a Vontade. Esta, raigada de voluntarismo, de sonoridade, de uma violência natural dos indignados pelo passado, vai nos deixar marcas, lembranças de que um dia alguém se levantou da cama, indignado, e, nas ruas, se transformou em milhões de grandes jovens.



Que transformem o mundo em um lugar melhor para o meu filho!

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