Se disser
que não sinto,
Meu coração,
como dói,
E meu ser se
corrói,
Ainda sim...
Minto.
Em imagens
irrefletidas,
Conduzidas a
teu rosto,
Em dias de
loucuras furtivas,
Em que eu tocava
teu corpo...
Ah, eram
tardes de verão,
E um outono
sem par,
Traduzindo
em harmonias,
Por um dia, sem
vão.
Teu sorriso
sólido sem drama,
Entardecia
ao meu lado,
Eu, um ser
alado,
Perdido na
acácia de quem ama.
Não era um
amor furtivo,
Eventual,
emotivo...
Era absoluto,
astuto,
Em momento
ativo.
O que dizer
de minhas noites sem ti?
Céu sem
estrelas, vida sem ar?
Apenas um
corpo jogado sem rima,
A espera do verão
voltar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário