Te amo,
Mas não amo;
Te desejo mas
não te quero;
Sou um louco
sano,
Insano pelo
teu corpo molhado.
Não sou
Nero,
Talvez Augusto
por teu beijo amado.
Não sou pássaro
alado,
Nem leão
ferido
Em tua selva
calada.
Sou a
penumbra de tua tarde,
O sol de tua
manhã fria,
Que isola a
ira de Deus,
Consola-se
em lágrimas nuas,
Em tua fruta
madura que cai.
Te amo.
E nunca mais
te quero.
Como a dor
que chega do nada,
Chega e
vai-te embora,
Vai-te como
a aurora,
E que do
nada me leva agora.
E bate em
mim como ondas,
E não sei o
que fazer...
Minha alma
escudo se quebra,
E não paras
de me amar
No mar de
outrora.
Mas agora, a
violência de teu beijo
Me destrói saliente
no sal do amor,
Desfaz-se em
migalhas
Meu corpo,
meu mundo,
Mas refaz a
harmonia,
Alegra-me
nos dias
Em que eu,
rochedo,
Clamo teu
mundo, teu amor.
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