Saber viver. A maior meta. |
Mas não estamos aqui para
comparar, ou desdizer filosofias, comportamentos, nem colocar na balança o que
o Ocidente nos deixou em relação ao Oriente. Estamos aqui para trabalhar-nos no
sentido de dizer a todos que a vida vale à pena, e pegar filosofias, sejam elas
de Confúcio, Lao Tsé ou mesmo Sócrates, com o intuito de mostrar que todas elas
foram-nos direcionadas com um sentido... De dizer que a vida é uma arte.
Ponto sustentável
Para os grandes da época, para os
clássicos pensadores, a alma seria o ponto sustentável do homem, pela qual se
conseguiria encontrar a paz celestial por meio da virtude, da moral e da ética.
Muitos filósofos viveram intensamente tais valores e foram perseguidos em suas
épocas, no entanto, nunca deixaram de relatar suas experiências, como o grande
Marco Aurélio, em suas batalhas, Epíteto, após sua iniciação, aos discípulos;
Platão, após a morte do mestre, em suas obras...
Todos de alguma forma, até mesmo
o grande Confúcio, filósofo oriental, necessitou explanar sua sabedoria em uma
época “sábia”, para não dizer difícil, mas que fora suficiente para que nos
deixasse legados os quais sintetizam outra necessidade... a de nos conciliarmos
conosco mesmos a partir de princípios idealisticamente fortes.
Traçar metas
O que nos falta, então, é traçar
uma meta, um objetivo, com vistas a melhorar nosso meio, a partir de valores que
todos os filósofos nos deixaram. Assim como os grandes do passado, tudo deve
ser feito a partir de nós mesmos, ainda que demore, pois, nem todos os planos,
por mais fantásticos que sejam, nem todos os projetos mirabolantes, são
agraciados de um dia para o outro – muito pelo contrário. Aprendemos que, se o
projeto é material, podemos visualizá-lo, vê-lo terminando, assim como a
construção de uma casa...
Se há em nossos planos objetivos
(metas) sociais, como construir uma empresa, traçar sua filosofia empresarial,
contratar empregados, demora um pouco mais – ou até mesmo podemos desistir
dele; contudo, se há ideais em nossos horizontes, como tentar entender os
mestres do passado, os valores atemporais que nos deixaram, precisamos entender
que não é algo gratuito, pois teremos que deixar pelo caminho muitas coisas...
até mesmo nosso caráter mal informado acerca do que somos.
Enfim... O que pretendemos não é
uma meta, projeto, objetivo, mas um ideal, que vive lá fora, pulsando em nome
de uma natureza bela, a espera do homem. E esse grande ideal pode ser vivido,
aqui e agora, em nossos meio, dentro de nossas possibilidades, seja no trabalho
ou como diria um grande professor, dentro do banheiro – por que não?
Ao Bem
Enfim... se temos algo em nós que
tenta progredir em direção ao bem, e se nossa meta é viver em prol de uma vida
bela – ou pelo menos tentando – mesmo com elementos que temos atualmente,
pensemos um pouco nesses pais que receberam do grande espírito essa missão, a de
nos fazer filhos a caminhar em retas naturais e humanas, mesmo com todo
capitalismo que nos circunda; mesmo com todas as falsas políticas, religiões,
humanidade, honras que nos rondam como insetos em busca de uma luz.
A única luz a que devemos buscar
é a da vida. E tentar entender, ainda com nossas parcas ferramentas, tudo que
nos ocorre sempre à luz da filosofia, a incorruptível filosofia clássica, a qual, mesmo após dois mil anos, demostra força
o suficiente para responder os complexos questionamentos humanos.
Reunir esforços internos com a
finalidade de melhorar nossas vidas, nosso entendimento acerca do universo, da
natureza... Ser mais humano, mais feliz.
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